Recebi o Email do Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas Dr. Emannuel Fortes, e deixo à todos o texto para analise ética na medicina.Na minha opinião , já que sou livre de acordo com o texto constitucional para expressar o que penso independente de qualquer sistema , penso que ser ético basta tão somente rebuscar a sua origem na grécia (ethos) onde a palavra significa o modo de ser, o seu caráter, o qual é construída etimologicamente por seus costumes através das relações humanas. Por isso que Ética e Moral são usadas hoje em dia como sinônimos e como tal confundem aqueles que tentam legislar sem habilitação técnica para tal auspício emrustido somente pelo sentimento de narciso tentando convencer a opinião pública a levar o massacre sem antes dar a oportunidade de defesa.Graças à Deus que existe o Direito para dirimir e legislar os conflitos desumanos,e inumanos porque se humano fosse o mesmo não seria invocado.
Mário Augusto ( Médico)
OBS: Muitas vezes escuto falarem: Eu tenho 20 anos de profissão!( Bravatas=( Intimidação ou sem compromisso) Na minha opinião pode ser 20 anos de burrice ,de incertezas de erros. Como pode ser de sucessos, de inteligência.Tempo e escolas não medem cultura. ( Já que cultura pode significar o desenvolvimento de uma nação fruto do esforço coletivo de todos no aprimoramento material e espiritual, dentre tantos sinônimos.)
"Para conhecimento. Matéria enviadas pelo CFM."
"EMAIL DO DR. EMANNUEL FORTES PRESIDENTE DO CONSELHO DE MEDICINA DO ESTADO DE ALAGOAS"
Emmanuel ( PRESIDENTE DO CRM-AL)
Estado de Minas (MG)
19/06/2008
Gerais Ensino médico questionado
Conselho Federal de Medicina divulga lista com seis cursos de instituições privadas mineiras não reconhecidos pelo MEC e informa que negará registro aos formandos
Alunos de seis faculdades de medicina de Minas Gerais estão no meio de um fogo cruzado, com risco até de receber, ao fim do curso, diploma sem validade no mercado de trabalho. O motivo é a falta de entendimento sobre qual órgão deve realmente autorizar o funcionamento dos cursos. De um lado, está o Conselho Federal de Medicina (CFM), firme na posição de negar registro aos formandos de escolas não reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Do outro, estão as universidades questionadas, que continuam funcionando, sob a alegação de serem credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE). Esta semana, o CFM divulgou lista com nomes de seis cursos de instituições mineiras particulares criadas nos últimos 10 anos e que ainda funcionam sem autorização do MEC. São a Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), de Belo Horizonte; a Faculdade de Medicina de Ipatinga, no Vale do Aço; a Faculdade de Medicina de Caratinga, no Vale do Rio Doce; a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), câmpus Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Araguari, no Triângulo Mineiro; e o Centro Universitário de Patos de Minas, na Região do Alto Paranaíba.
Os estudantes dessas instituições, cujos cursos contam apenas com o aval do Conselho Estadual de Educação, estão sob a ameaça de receber diplomas sem registro do CFM, o que significa que eles não teriam autorização para atuar como médicos. "Se a faculdade não tem a chancela do MEC, que garante um controle de qualidade, não temos como conceder o registro. Isso é uma medida para resguardar a sociedade, pois estamos falando de um profissional que trabalha em situação limite e que lida diretamente com vidas. Para esses alunos, registrar o diploma só é possível com base em liminar da Justiça", disse o conselheiro do CFM em Minas, Geraldo Guedes. DISTORÇÃO A polêmica sobre qual órgão deve autorizar e supervisionar os cursos é decorrente de uma brecha na Constituição Mineira. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação determinou ser competência da União o credenciamento e a avaliação de cursos das instituições de ensino superior, criados por órgãos federais e pela iniciativa privada. No entanto, um artigo da legislação estadual, de 1989, permitia às universidades optarem por permanecer sob a supervisão pedagógica do Conselho Estadual de Educação, ou seja, sem vínculos com o MEC.
Essa distorção, que permitiu a criação de faculdades privadas no sistema estadual de ensino, o que é contrário à LDB, é alvo de ação direta de inconstitucionalidade (Adin), movida pelo Ministério Público Federal e que tramita no Supremo Tribunal Federal.
A decisão do CFM de não conceder o registro aos formandos desses cursos é vista pelo Conselho Estadual de Educação como uma forma de "reserva de mercado". "Não cabe do Conselho Federal de Medicina interferências na educação. Eles têm apenas que fiscalizar a atuação dos profissionais para garantir a qualidade do trabalho. As instituições educacionais que estão sob a nossa supervisão foram criadas por lei estadual ou municipal e não há nenhuma irregularidade nisso. O que eles estão tentando é que apareçam menos candidatos no mercado de trabalho", afirmou o conselheiro-presidente da Câmara de Planos e Legislação do CEE, José Januzzi Reis.
ALUNOS Em Belo Horizonte, alunos da Unincor, responsável pela Faculdade de Medicina Mário Penna, que funciona em prédio anexo ao Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, não têm medo de obter um diploma sem validade. "Sabemos que a Constituição de Minas dá brecha para a existência do curso e a Justiça sempre é favorável nos casos em que o registro é negado por esse motivo. Mas sofremos um preconceito ridículo fora da faculdade, como se não ter a autorização do MEC prejudicasse nossa formação", disse Alysson de Carvalho, aluno do 6º período e presidente do Diretório Acadêmico de Medicina.
Ludmila Gomes, de 25, aluna do 9º período, defende a estrutura do curso. "Uma vez autorizado pelo Conselho Estadual de Educação, não tem como ser irregular. Além do mais, temos toda a infra-estrutura para uma boa formação. Quando entrei na faculdade, sofri muito preconceito e vi que tinha que batalhar mais que os alunos de outras escolas para ser tratada de igual para igual. Mas mostramos serviço e hoje somos respeitados em congressos e nos estágios que fazemos nos principais hospitais de BH", afirmou.
O gerente do câmpus Unincor em BH, Cássio Fonseca, também defende a qualidade do curso, criado em 2003. "Apenas cumprimos o que está determinado na Constituição Estadual. O nosso curso, apesar de ser autorizado somente pelo CEE, tem reconhecimento do MEC. Prova disso é que vários alunos recebem apoio de programas do governo federal, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)", argumentou.
Espera por decisão da Justiça
Mário Augusto ( Médico)
OBS: Muitas vezes escuto falarem: Eu tenho 20 anos de profissão!( Bravatas=( Intimidação ou sem compromisso) Na minha opinião pode ser 20 anos de burrice ,de incertezas de erros. Como pode ser de sucessos, de inteligência.Tempo e escolas não medem cultura. ( Já que cultura pode significar o desenvolvimento de uma nação fruto do esforço coletivo de todos no aprimoramento material e espiritual, dentre tantos sinônimos.)
"Para conhecimento. Matéria enviadas pelo CFM."
"EMAIL DO DR. EMANNUEL FORTES PRESIDENTE DO CONSELHO DE MEDICINA DO ESTADO DE ALAGOAS"
Emmanuel ( PRESIDENTE DO CRM-AL)
Estado de Minas (MG)
19/06/2008
Gerais Ensino médico questionado
Conselho Federal de Medicina divulga lista com seis cursos de instituições privadas mineiras não reconhecidos pelo MEC e informa que negará registro aos formandos
Alunos de seis faculdades de medicina de Minas Gerais estão no meio de um fogo cruzado, com risco até de receber, ao fim do curso, diploma sem validade no mercado de trabalho. O motivo é a falta de entendimento sobre qual órgão deve realmente autorizar o funcionamento dos cursos. De um lado, está o Conselho Federal de Medicina (CFM), firme na posição de negar registro aos formandos de escolas não reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Do outro, estão as universidades questionadas, que continuam funcionando, sob a alegação de serem credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE). Esta semana, o CFM divulgou lista com nomes de seis cursos de instituições mineiras particulares criadas nos últimos 10 anos e que ainda funcionam sem autorização do MEC. São a Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), de Belo Horizonte; a Faculdade de Medicina de Ipatinga, no Vale do Aço; a Faculdade de Medicina de Caratinga, no Vale do Rio Doce; a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), câmpus Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Araguari, no Triângulo Mineiro; e o Centro Universitário de Patos de Minas, na Região do Alto Paranaíba.
Os estudantes dessas instituições, cujos cursos contam apenas com o aval do Conselho Estadual de Educação, estão sob a ameaça de receber diplomas sem registro do CFM, o que significa que eles não teriam autorização para atuar como médicos. "Se a faculdade não tem a chancela do MEC, que garante um controle de qualidade, não temos como conceder o registro. Isso é uma medida para resguardar a sociedade, pois estamos falando de um profissional que trabalha em situação limite e que lida diretamente com vidas. Para esses alunos, registrar o diploma só é possível com base em liminar da Justiça", disse o conselheiro do CFM em Minas, Geraldo Guedes. DISTORÇÃO A polêmica sobre qual órgão deve autorizar e supervisionar os cursos é decorrente de uma brecha na Constituição Mineira. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação determinou ser competência da União o credenciamento e a avaliação de cursos das instituições de ensino superior, criados por órgãos federais e pela iniciativa privada. No entanto, um artigo da legislação estadual, de 1989, permitia às universidades optarem por permanecer sob a supervisão pedagógica do Conselho Estadual de Educação, ou seja, sem vínculos com o MEC.
Essa distorção, que permitiu a criação de faculdades privadas no sistema estadual de ensino, o que é contrário à LDB, é alvo de ação direta de inconstitucionalidade (Adin), movida pelo Ministério Público Federal e que tramita no Supremo Tribunal Federal.
A decisão do CFM de não conceder o registro aos formandos desses cursos é vista pelo Conselho Estadual de Educação como uma forma de "reserva de mercado". "Não cabe do Conselho Federal de Medicina interferências na educação. Eles têm apenas que fiscalizar a atuação dos profissionais para garantir a qualidade do trabalho. As instituições educacionais que estão sob a nossa supervisão foram criadas por lei estadual ou municipal e não há nenhuma irregularidade nisso. O que eles estão tentando é que apareçam menos candidatos no mercado de trabalho", afirmou o conselheiro-presidente da Câmara de Planos e Legislação do CEE, José Januzzi Reis.
ALUNOS Em Belo Horizonte, alunos da Unincor, responsável pela Faculdade de Medicina Mário Penna, que funciona em prédio anexo ao Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, não têm medo de obter um diploma sem validade. "Sabemos que a Constituição de Minas dá brecha para a existência do curso e a Justiça sempre é favorável nos casos em que o registro é negado por esse motivo. Mas sofremos um preconceito ridículo fora da faculdade, como se não ter a autorização do MEC prejudicasse nossa formação", disse Alysson de Carvalho, aluno do 6º período e presidente do Diretório Acadêmico de Medicina.
Ludmila Gomes, de 25, aluna do 9º período, defende a estrutura do curso. "Uma vez autorizado pelo Conselho Estadual de Educação, não tem como ser irregular. Além do mais, temos toda a infra-estrutura para uma boa formação. Quando entrei na faculdade, sofri muito preconceito e vi que tinha que batalhar mais que os alunos de outras escolas para ser tratada de igual para igual. Mas mostramos serviço e hoje somos respeitados em congressos e nos estágios que fazemos nos principais hospitais de BH", afirmou.
O gerente do câmpus Unincor em BH, Cássio Fonseca, também defende a qualidade do curso, criado em 2003. "Apenas cumprimos o que está determinado na Constituição Estadual. O nosso curso, apesar de ser autorizado somente pelo CEE, tem reconhecimento do MEC. Prova disso é que vários alunos recebem apoio de programas do governo federal, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)", argumentou.
Espera por decisão da Justiça