Suplentes revelam a mesma vigarice dos deputados-taturanas que sucederam
FONTEDa Redação
Foi o se que viu. Na primeira oportunidade de mostrar o seu caráter, os suplentes de deputados caíram de boca na vantagem. Encarneirados, sob a batuta do taturana-mor Celso Luiz, votaram na sua mulher de muitos nomes, para, sem currículo nem idoneidade, ganhar o cargo vitalício de Conselheira do Tribunal de Contas.
Com notórias dificuldades em soletrar a língua portuguesa, madame vai julgar prefeitos e vereadores, cabos eleitorais de seu marido, de Albuquerque e dos demais deputados-taturanas, que comeram R$ 280 milhões da folha do Legislativo. Portanto os deputados interinos Jéferson Morais, Dino Filho, Zé Maria, Flaubert Filho e George Clemente se venderam ao mais imoral dos políticos desta safra indecente de taturanas, certamente em troca de alguma vantagem pessoal inconfessável.
Difícil a luta de Alagoas pela decência na vida pública, se, derrubados 13 deputados desonestos e afastados nove, os cinco que os substituem mostram-se, também, venais e negociáveis. É uma luta árdua, porque o que se desmoraliza é o voto, é a democracia, que a cada golpe destes, decai na convicção do povo. Não se trata destes deputadozinhos que desperdiçaram uma chance de mostrar sua independência e acenar com uma luz na representação popular. Não, estes sub-taturanas serão, em breve, lixo na história.
Mas quem sofre é a representatividade, a legitimidade do voto, que se prostitui cada vez que se convocam outros políticos para o lugar dos imprestáveis e eles se revelam tão imprestáveis quanto os que substituíram. No lugar dos deputados-taturanas, entram taturaninhas roedores, também insaciáveis.
Resta esperar 2010. Ou reconhecer que Alagoas é um Estado falido, mal dirigido e sem esperança. Ou, ainda e pior, seguir Graciliano Ramos, que, com profundas mágoas da sua terra, em que o enjaularam no porão de um navio, dizia que Alagoas deveria ser inundado e se transformar em um golfo. Alegava Mestre Graça que todos os grandes países têm golfo, menos o Brasil. E aduzia: "Sendo Alagoas um estado inútil, melhor inundá-lo para servir de alguma coisa para o Brasil”.
Será assim ou o mestre de Angústia foi muito radical? Só o povo alagoano pode responder.
Foi o se que viu. Na primeira oportunidade de mostrar o seu caráter, os suplentes de deputados caíram de boca na vantagem. Encarneirados, sob a batuta do taturana-mor Celso Luiz, votaram na sua mulher de muitos nomes, para, sem currículo nem idoneidade, ganhar o cargo vitalício de Conselheira do Tribunal de Contas.
Com notórias dificuldades em soletrar a língua portuguesa, madame vai julgar prefeitos e vereadores, cabos eleitorais de seu marido, de Albuquerque e dos demais deputados-taturanas, que comeram R$ 280 milhões da folha do Legislativo. Portanto os deputados interinos Jéferson Morais, Dino Filho, Zé Maria, Flaubert Filho e George Clemente se venderam ao mais imoral dos políticos desta safra indecente de taturanas, certamente em troca de alguma vantagem pessoal inconfessável.
Difícil a luta de Alagoas pela decência na vida pública, se, derrubados 13 deputados desonestos e afastados nove, os cinco que os substituem mostram-se, também, venais e negociáveis. É uma luta árdua, porque o que se desmoraliza é o voto, é a democracia, que a cada golpe destes, decai na convicção do povo. Não se trata destes deputadozinhos que desperdiçaram uma chance de mostrar sua independência e acenar com uma luz na representação popular. Não, estes sub-taturanas serão, em breve, lixo na história.
Mas quem sofre é a representatividade, a legitimidade do voto, que se prostitui cada vez que se convocam outros políticos para o lugar dos imprestáveis e eles se revelam tão imprestáveis quanto os que substituíram. No lugar dos deputados-taturanas, entram taturaninhas roedores, também insaciáveis.
Resta esperar 2010. Ou reconhecer que Alagoas é um Estado falido, mal dirigido e sem esperança. Ou, ainda e pior, seguir Graciliano Ramos, que, com profundas mágoas da sua terra, em que o enjaularam no porão de um navio, dizia que Alagoas deveria ser inundado e se transformar em um golfo. Alegava Mestre Graça que todos os grandes países têm golfo, menos o Brasil. E aduzia: "Sendo Alagoas um estado inútil, melhor inundá-lo para servir de alguma coisa para o Brasil”.
Será assim ou o mestre de Angústia foi muito radical? Só o povo alagoano pode responder.