A Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou, no final de junho, o segurado empregado, ALS, a cumprir pena de um ano de trabalhos voluntários na APAE durante 8 horas semanais, comparecer todo dia 30 de cada mês à Justiça e não mudar de endereço ou viajar sem prévia comunicação à Justiça Federal. A pena foi resultado da ação movida pela médica perita Anna Christina do Nascimento Granjeiro, que denunciou à Polícia Federal em fevereiro, as ameaças e agressões feitas a ela, por este segurado, após o indeferimento do seu perdido de recurso para prorrogação de benefício.
Este foi o primeiro registro junto à ANMP, de uma pena aplicada a um segurado, que agrediu verbalmente a um perito. As agressões verbais são uma constante na vida dos peritos, além das agressões físicas, que só neste ano já somam mais de 50. "O segurado veio pessoalmente à minha APS, para pedir desculpas e mostrar a sentença. Durante a agressão, ele afirmou que me pegaria lá fora. Agora, após a condenação, voltou para se desculpar e garantir que não pretende fazer nada contra mim, que agiu em um momento por estar com a cabeça quente", afirma Anna Christina.
Segundo a perita, a agressão se reveste de um agravante, já que ela apenas acompanhou o perito responsável pela revisão durante o exame do segurado. "Após a conclusão da perícia, o segurado não falou nada para o perito médico homem que indeferiu o seu pedido. Ele entrou na minha sala e começou a gritar, bater em paredes e falar palavras de baixo calão. A polícia militar o prendeu em flagrante e o levou para a polícia federal, acompanhado por mim e uma testemunha. Acho que ele não teve coragem de agredir a um homem e veio atrás de mim por achar que eu não me defenderia", avalia Anna Christina.
Para a diretoria da ANMP a condenação do segurado ALS é motivo de comemoração e deve ser um fato a ser amplamente divulgado pela própria perícia médica. "A sensação de impunidade faz com que as pessoas se sintam seguras para agredir o perito. Ao saberem que esta agressão é um crime federal, que haverá conseqüências, com certeza muitos agressores vão pensar duas vezes", afirma o presidente da ANMP, Luiz Carlos de Teive e Argolo. Esta foi a segunda agressão verbal sofrida por Anna Christina, que ingressou no INSS em 2006.
Este foi o primeiro registro junto à ANMP, de uma pena aplicada a um segurado, que agrediu verbalmente a um perito. As agressões verbais são uma constante na vida dos peritos, além das agressões físicas, que só neste ano já somam mais de 50. "O segurado veio pessoalmente à minha APS, para pedir desculpas e mostrar a sentença. Durante a agressão, ele afirmou que me pegaria lá fora. Agora, após a condenação, voltou para se desculpar e garantir que não pretende fazer nada contra mim, que agiu em um momento por estar com a cabeça quente", afirma Anna Christina.
Segundo a perita, a agressão se reveste de um agravante, já que ela apenas acompanhou o perito responsável pela revisão durante o exame do segurado. "Após a conclusão da perícia, o segurado não falou nada para o perito médico homem que indeferiu o seu pedido. Ele entrou na minha sala e começou a gritar, bater em paredes e falar palavras de baixo calão. A polícia militar o prendeu em flagrante e o levou para a polícia federal, acompanhado por mim e uma testemunha. Acho que ele não teve coragem de agredir a um homem e veio atrás de mim por achar que eu não me defenderia", avalia Anna Christina.
Para a diretoria da ANMP a condenação do segurado ALS é motivo de comemoração e deve ser um fato a ser amplamente divulgado pela própria perícia médica. "A sensação de impunidade faz com que as pessoas se sintam seguras para agredir o perito. Ao saberem que esta agressão é um crime federal, que haverá conseqüências, com certeza muitos agressores vão pensar duas vezes", afirma o presidente da ANMP, Luiz Carlos de Teive e Argolo. Esta foi a segunda agressão verbal sofrida por Anna Christina, que ingressou no INSS em 2006.