Os policiais civis de Alagoas decidiram deflagrar greve durante o Carnaval. A deliberação foi da assembleia geral lotada pela categoria, que foi realizada na tarde desta segunda-feira, no Sindicato dos Urbanitários. Após a assembleia, os policiais civis saíram em passeata até o Palácio República dos Palmares para realizar ato público de protesto.
A greve da Polícia Civil, que é uma manifestação de protesto devido ao descaso do governo de Alagoas com as reivindicações da categoria, será iniciada a partir da zero hora de sábado, dia 13, estendendo-se até terça-feira, dia 16. E no dia 22, será realizada uma nova assembleia geral de avaliação do movimento.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, destaca que a entidade sindical está aberta ao diálogo com o governo do Estado, embora que o governador Teotônio Vilela Filho ignora desde o ano passado as reivindicações dos policiais civis. A orientação do sindicato é que os policiais somente viajem para interior com o pagamento antecipado das diárias. Com greve, foi decidido que o policial somente irá efetuar a prisão em flagrante.
“O governo troca vidas por contenção de gastos para pagamento do aumento do duodécimo do Judiciário, do Tribunal de Contas, do Legislativo. Segurança pública exige investimento sério. Em Alagoas, nunca se matou tanto em um governo”, destaca o presidente do Sindpol.
Os policiais civis reivindicam o piso salarial de 1/3 do salário dos delegados de polícia, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídio, o fim da Operação Asfixia, delegacias 24 horas, revogação das portarias que determinaram o expediente nas delegacias e a convocação para estagiário.
Nesta terça-feira, dia 9, os agentes penitenciários, policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiro irão participar de uma assembleia geral unificada, às 14 horas, no Clube dos Sargentos, no Trapiche da Barra, para tratar da campanha salarial unificada e atividades de mobilização, uma greve dos profissionais de segurança pública não está descartada.
Na próxima quarta-feira, dia 10, será realizado um ato público em frente à Delegacia Geral para exigir a revogação das portarias que determinam expediente nas delegacias e convocam estagiários. Para o sindicato, os estagiários nas delegacias significam o retorno de falsos policiais, vulgarmente chamados de ‘chumbetas’.
Na assembleia geral, também foi aprovado a elaboração de um documento pedindo a exoneração do delegado Marcílio Barenco no cargo de Delegado Geral ao governador de Alagoas e à Secretaria de Defesa Social. Para os policiais, o delegado tem aplicado políticas que prejudicam a categoria e a sociedade alagoana, como os expedientes de 8 às 18 horas, quando mais de 60% dos homicídios ocorrem no horário das 18 às 6 horas da manhã, além de estar incentivando a volta dos chumbetas e promove ações de perseguições aos policiais civis. A rejeição ao Delgado Geral é gritante tanto para policiais civis como para delegados.
A categoria também aprovou que a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) ajuíze uma Ação Indireta de Inconstitucionalidade contra o Conselho Estadual de Segurança Pública que tem atuado para punir policiais civis, quando já os órgãos competentes como a Corregedoria de Polícia e a Procuradoria de Justiça.
Fonte:SINDPOL-AL
A greve da Polícia Civil, que é uma manifestação de protesto devido ao descaso do governo de Alagoas com as reivindicações da categoria, será iniciada a partir da zero hora de sábado, dia 13, estendendo-se até terça-feira, dia 16. E no dia 22, será realizada uma nova assembleia geral de avaliação do movimento.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, destaca que a entidade sindical está aberta ao diálogo com o governo do Estado, embora que o governador Teotônio Vilela Filho ignora desde o ano passado as reivindicações dos policiais civis. A orientação do sindicato é que os policiais somente viajem para interior com o pagamento antecipado das diárias. Com greve, foi decidido que o policial somente irá efetuar a prisão em flagrante.
“O governo troca vidas por contenção de gastos para pagamento do aumento do duodécimo do Judiciário, do Tribunal de Contas, do Legislativo. Segurança pública exige investimento sério. Em Alagoas, nunca se matou tanto em um governo”, destaca o presidente do Sindpol.
Os policiais civis reivindicam o piso salarial de 1/3 do salário dos delegados de polícia, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídio, o fim da Operação Asfixia, delegacias 24 horas, revogação das portarias que determinaram o expediente nas delegacias e a convocação para estagiário.
Nesta terça-feira, dia 9, os agentes penitenciários, policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiro irão participar de uma assembleia geral unificada, às 14 horas, no Clube dos Sargentos, no Trapiche da Barra, para tratar da campanha salarial unificada e atividades de mobilização, uma greve dos profissionais de segurança pública não está descartada.
Na próxima quarta-feira, dia 10, será realizado um ato público em frente à Delegacia Geral para exigir a revogação das portarias que determinam expediente nas delegacias e convocam estagiários. Para o sindicato, os estagiários nas delegacias significam o retorno de falsos policiais, vulgarmente chamados de ‘chumbetas’.
Na assembleia geral, também foi aprovado a elaboração de um documento pedindo a exoneração do delegado Marcílio Barenco no cargo de Delegado Geral ao governador de Alagoas e à Secretaria de Defesa Social. Para os policiais, o delegado tem aplicado políticas que prejudicam a categoria e a sociedade alagoana, como os expedientes de 8 às 18 horas, quando mais de 60% dos homicídios ocorrem no horário das 18 às 6 horas da manhã, além de estar incentivando a volta dos chumbetas e promove ações de perseguições aos policiais civis. A rejeição ao Delgado Geral é gritante tanto para policiais civis como para delegados.
A categoria também aprovou que a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) ajuíze uma Ação Indireta de Inconstitucionalidade contra o Conselho Estadual de Segurança Pública que tem atuado para punir policiais civis, quando já os órgãos competentes como a Corregedoria de Polícia e a Procuradoria de Justiça.
Fonte:SINDPOL-AL