A insatisfação com os baixos salários, com a sobrecarga de trabalho e com a falta de condições éticas para o exercício profissional vai deixar o Hospital Geral do Estado sem médicos ortopedistas. Os especialistas, que têm importância fundamental para o funcionamento de um serviço de emergência (da mesma forma que clínicos, neurocirurgiões, cirurgiões gerais, entre outros), já comunicaram que o desligamento se dará num prazo de 30 dias, a contar do último dia 1º de março.
Atualmente, o HGE tem pelo menos cinco níveis diferentes de remuneração. Os médicos efetivos são os que recebem os salários mais vergonhosos, de tão baixos. Entre os prestadores de serviços a remuneração varia de acordo com a disponibilidade de profissionais da área de especialização necessária no mercado. Quanto maior a dificuldade de contratação do prestador de serviço, maior o salário. Os neurocirurgiões (via cooperativa autorizada pela PGE) ganham os melhores salários. Em torno de R$ 6 mil por plantão.
Para o Sindicato dos Médicos, é uma remuneração justa. Que deveria ser estendida a todos os demais médicos do HGE, pois um neurocirurgião é tão importante e necessário no HGE quanto qualquer médico, de qualquer outra especialidade.
Fonte: SINDICATO DOS MÉDICOS DE ALAGOAS - FILIADO À FEDERAÇÃO NACIONAL
DOS MÉDICOS (FENAM) E FEDERAÇÃO MÉDICA DO NORDESTE