Os plantonistas da ortopedia do Hospital Geral do Estado (HGE) manifestaram no dia (01/03), suas insatisfações com as precárias condições de trabalho e a desigualdade salarial, comparada com outras especialidades, como os neurocirugiões, que tem uma remuneração bem acima dos ortopedistas. Caso os problemas não sejam resolvidos, as desistências dos contratos serão feitas de forma automática, no prazo de trinta (30) dias, como determina o limite legal.
Os médicos que reivindicam seus direitos cobram da Secretaria de Saúde e da direção do HGE, melhor estrutura de trabalho e vencimentos igualitários. As cobranças são realizadas com base na legislação trabalhista, que impõe salários iguais aos profissionais do mesmo nível, que exerçam a mesma carga horária e principalmente no mesmo ambiente de trabalho.
O Estado vem demonstrando todo seu desrespeito e a série de ilegalidades junto à classe médicas, pois os demais profissionais que trabalham no HGE têm recebido seus ordenados de forma distinta, cada especialidade tem um valor, o que ilícito. A antiética não é só com os médicos ortopedistas, que são exigidos em grandes proporções, devido à elevada quantidade de atendimentos clínicos e cirúrgicos, mas com todos que ali exercem suas funções.
A demanda exorbitante de enfermos só tende a piorar no principal hospital público de Alagoas, caso a Sesau e a direção do HGE não solucione os problemas, acima relatados, cerca de 10 médicos na área de ortopedia irão desistir do trabalho.
Fonte
Ascom Sinmed