O colesterol1 está associado a várias doenças cardíacas. Evidências crescentes mostram que ele tem um papel importante na saúde do cérebro, no qual estão alojados 25% de todo o colesterol1 do organismo. Um novo estudo publicado no The Journal of the American Medical Association (JAMA) mostra que uma alteração comum em um gene que controla o tamanho das partículas de colesterol1 reduz o risco de demência2 e protege contra a doença de Alzheimer3.
Indivíduos com esta mutação – troca de um aminoácido (isoleucina) por outro (valina) no gene para CETP (do inglês, cholesterol ester transfer protein) – apresentam um declínio significativamente mais lento da memória, de acordo com pesquisa publicada na edição de 13 de janeiro do The Journal of the American Medical Association (JAMA). Aqueles que têm dois alelos valina experimentam um declínio cognitivo 51% mais lento do que aqueles com isoleucina – e têm 70% de redução no risco de desenvolverem Alzheimer4.
Os resultados são preliminares e este fenômeno precisa ser melhor compreendido. Este gene já foi associado previamente à longevidade e há trabalhos em andamento para o desenvolvimento de medicamentos que alterem a função do gene para CETP com a intenção de ajudar pessoas com problemas cardíacos.
Fonte: Scientific American