Na semana passada, a Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo lançou uma campanha publicitária para denunciar nas grandes redes de televisão, jornais paulistas, revistas de circulação nacional e emissoras de rádio da capital e interior do Estado o tratamento salarial dispensado aos médicos pelos planos e operadoras saúde, o que acaba refletindo de forma negativa na assistência aos usuários.
A situação denunciada pelos tocoginecologistas – que consideram o trabalho feito para algumas empresas como sendo praticamente um trabalho-escravo, tal a defasagem dos honorários - atinge médicos de todas as áreas, e já ocorrem em todo o país mobilizações de profissionais de várias especialidades, que rejeitam os honorários vis pagos pelas empresas e ameaçam deixar de atender pelos planos de saúde.
Os lucros dessas empresas crescem absurdamente todos os anos. Elas têm garantido reajuste anual cobrado de seus segurados, que a cada 12 meses sofrem aumento das mensalidades que pagam. No entanto, esse reajuste nunca é repassado para os médicos. Cada vez mais os médicos se convencem da falta de reconhecimento dos planos e seguros de saúde pelo seu trabalho, evidenciada pela remuneração vil e pelas negativas de negociar a implantação de uma tabela justa, que remunere dignamente seu trabalho.
A tendência de descredenciamentos em blocos, por planos de saúde ou especialidades, já é uma realidade em vários estados. Em Alagoas, não é diferente. A exemplo dos colegas de São Paulo, ginecologistas e obstetras também estão se mobilizando, além de outros especialistas de diferentes áreas. Além disso, em atitudes isoladas, muitos médicos já desistiram de trabalhar para planos de saúde e pediram descredenciamento, passando a atender apenas particular e cobrando pelos atendimentos o valor que consideram justo para remunerar com decência os procedimentos que realizam.
Fonte:Sinmed
A situação denunciada pelos tocoginecologistas – que consideram o trabalho feito para algumas empresas como sendo praticamente um trabalho-escravo, tal a defasagem dos honorários - atinge médicos de todas as áreas, e já ocorrem em todo o país mobilizações de profissionais de várias especialidades, que rejeitam os honorários vis pagos pelas empresas e ameaçam deixar de atender pelos planos de saúde.
Os lucros dessas empresas crescem absurdamente todos os anos. Elas têm garantido reajuste anual cobrado de seus segurados, que a cada 12 meses sofrem aumento das mensalidades que pagam. No entanto, esse reajuste nunca é repassado para os médicos. Cada vez mais os médicos se convencem da falta de reconhecimento dos planos e seguros de saúde pelo seu trabalho, evidenciada pela remuneração vil e pelas negativas de negociar a implantação de uma tabela justa, que remunere dignamente seu trabalho.
A tendência de descredenciamentos em blocos, por planos de saúde ou especialidades, já é uma realidade em vários estados. Em Alagoas, não é diferente. A exemplo dos colegas de São Paulo, ginecologistas e obstetras também estão se mobilizando, além de outros especialistas de diferentes áreas. Além disso, em atitudes isoladas, muitos médicos já desistiram de trabalhar para planos de saúde e pediram descredenciamento, passando a atender apenas particular e cobrando pelos atendimentos o valor que consideram justo para remunerar com decência os procedimentos que realizam.
Fonte:Sinmed