Paulo Queiroz
Por cima de queda, coice!
Para tentar sair do buraco provocado por mais de um ano sem receber salários do jornal “O Estadão do Norte”, crise agravada pela ilusão do site como forma de recuperação rápida, aceitei coordenar o comitê de imprensa da campanha eleitoral de Confúcio Moura (PMDB) e, pelo jeito, levei outro calote.
Somando as partes que me deixaram de ser pagas no 1º turno da eleição com o nada que recebi pelo trabalho na segunda etapa do pleito, a coordenação da campanha peemedebista me deve R$ 18 mil.
Era com que contava para sanar parte da insolvência que começou com o problema do pessoal do “Estadão”.
Após mais de um ano tirando do cartão de crédito e de empréstimos consignados os salários que “O Estadão” não pagava, o bicho começou a pegar.
Achei que seria fácil sair da crise abrindo o site. Agravou. Entrei ainda mais no crédito consignado, troquei cheques na praça e apanhei feito um condenado até conseguir fazer a ferramenta operar. Achei que ficou bacana, mas a fila de credores cresceu.