Os médicos que trabalham nos ambulatórios 24 horas do Jacintinho, Tabuleiro do Martins, Benedito Bentes, Levada e Chã da Jaqueira reclamam da violência, de ameaças sofridas de pacientes e acompanhantes e da falta de segurança nos locais de trabalho. Em vários horários, os plantões desses ambulatórios são cobertos por apenas um ou dois médicos, o que agrava a situação, pois muitos pacientes chegam exigindo atendimento imediato, chegando a ameaçar os médicos de morte. Já ocorreram casos de agressões físicas, mas as providências tomadas (colocação de policiamento permanente) tiveram pouca duração.
De acordo com os médicos, quando há policiamento, enquanto os militares saem para fazer refeições, ou mesmo nas trocas de turno, os ambulatórios ficam descobertos. A situação preocupa o Sinmed porque esses ambulatórios ficam em bairros onde diariamente acontecem tiroteios, brigas de gangues, tentativas de homicídios e mortes violentas.
Por conta do risco de se trabalhar em locais assim, o número de médicos nos ambulatórios 24 horas continua diminuindo. Para a diretoria do Sinmed, os médicos não têm estímulo para continuar trabalhando: estão sempre sobrecarregados, pois o quadro é insuficiente para a demanda; não têm segurança; permanecem todo o tempo sob tensão e vivem cada vez mais estressados; e, para completar, ainda ganham mal. Ou seja: o risco não compensa.
Fonte:SINMED
Pois é amigo Mario... este problema já acompanhei de perto, pois como usuario do SUS,já precisei de atendimento no Ambulatorio João Fireman e presenciei um medico que quase apanhou de uma paciente... é lamentavel...
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