Advogada é suspeita de ter ordenado a morte do marido e de um amante
O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro já recebeu 22 informações sobre possíveis paradeiros da advogada gaúcha Heloísa Borba Gonçalves, de 61 anos. Ela é acusada pelos crimes de estelionato e fraude, além de ser suspeita de ter ordenado a morte do marido e de um amante. Por do histórico, a advogada ganhou o apelido de “Viúva Negra”, espécie de aranha que mata o macho após a cópula.
Foto: Divulgação
Heloísa é suspeita de ter ordenado a morte do marido e de um amante
Na última segunda-feira (25), o Disque-Denúncia aumentou para R$ 11 mil a recompensa pela informação que levar a polícia até Heloísa. Essa é uma das maiores quantias oferecidas pelo serviço no Estado. As denúncias podem ser feitas através do telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
Assassinatos
A "Viúva Negra" foi condenada a mais de 19 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro e responde a outro processo por dois assassinatos e tentativa de um terceiro, na 1ª Vara Criminal. A Justiça aguarda pelo depoimento de Heloísa, desde 2004.
Heloísa foi casada com o Irineu Duque Soares, assassinado em 6 de outubro de 1983, com seis tiros, em uma rua do município de Magé, na Baixada Fluminense. Eles se casaram com pacto antenupcial, garantindo a ela três imóveis no bairro de Botafogo, na zona sul da capital fluminense, e duas linhas telefônicas.
Três casamentos ao mesmo tempo
Após a morte de Irineu, a suspeita se casou com Roberto de Souza Lopes. Essa união durou de junho de 1985 a novembro de 1990. Nesse período, ela casou-se também com o coronel Jorge Ribeiro, em 15 de julho de 1989, praticando o crime de bigamia.
Jorge foi assassinado a marretadas e com as mãos amarradas na sala comercial que tinha na rua Siqueira Campos, em Copacabana, no dia 19 de julho de 1992. Na época do crime, o casal já havia se separado, mas Heloísa estava no local do crime.
Mesmo casada com o coronel e com Roberto, a Viúva Negra também se uniu ao comerciante Nicolau Saad ao mesmo tempo. Na época, ela engravidou e fez com que o coronel e o comerciante reconhecessem a criança.
Heloísa manteve também um relacionamento amoroso de sete meses com o libanês Wagih Elias Murad. Ele acabou assassinado em 1993 a tiros ao lado de um amigo, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.
Antes de morrer, o estrangeiro havia contratado um detetive particular para investigar o passado da mulher. O filho de Wagih sofreu uma tentativa de homicídio na qual o investigador acabou morto.
Fonte:IG