O Ministério Público Federal em Alagoas vai esperar 40 dias por uma resposta do Ministério da Saúde aos prefeitos alagoanos, que pediram mais recursos para as equipes do PSF. Nesse período, estará suspensa a cobrança do cumprimento das 40 horas semanais dos profissionais do programa.
O anúncio foi feito em audiência na última terça-feira, no MPF/AL, com participação da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e Sinmed.
A precarização do trabalho dos médicos foi mais uma vez denunciada pelo Sinmed. Na maioria dos municípios os médicos não são concursados e não têm direito a férias, 13º salário ou licenças. Já os concursados, têm esses benefícios calculados sobre o salário-base – em média, de R$ 1 mil – quando o salário mensal, com a gratificação do SUS, fica em torno de R$ 5 mil.
Sinmed
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