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O Sinmed insiste: os médicos da rede estadual precisam de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). A gratificação negociada com o governo foi uma forma de tentar minimizar um pouco a defasagem salarial da categoria, mas as exigências que estão sendo impostas pelo governo são tantas que muitos médicos podem ficar sem receber o adicional.
Na Santa Mônica, por exemplo, o diretor reuniu os médicos para avisar que quem estiver respondendo processo ético no Cremal vai perder pontos e terá a gratificação reduzida. Ocorre que a maioria dos obstetras enfrentam esse tipo de processo, por conta de problemas que ocorrem normalmente nos partos e os familiares procuraram o Cremal para denunciar. Muitos dos problemas decorrem, inclusive, da falta de estrutura de atendimento na maternidade, além da condição em que as pacientes, a maioria de alto risco, chegam ao local.
Essa exigência pune o médico antes mesmo do resultado do processo ético no Cremal. Também haverá punição para atraso. Como os obstetras não trabalham em sistema de sobreaviso, e cumprem efetivamente seus plantões, essa medida é desnecessária.
Outra medida anunciada, o fim dos plantões extras, deve resultar plantões descobertos. Um exemplo é a UTI pediátrica do HGE, que tem um quadro bastante reduzido. Se os plantões extras forem cortados, a escala ficará com horários em aberto. Para o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, algumas situações que foram colocadas precisam ser revistas. “Vamos procurar o secretário Alexandre Toledo, que tem se mostrado receptivo às nossas colocações, para tentar resolver isso. E vamos insistir no PCCV”, disse.
LIMITES DA GRATIFICAÇÃO : O Sinmed insiste: os médicos da rede estadual precisam de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV)
O Sinmed insiste: os médicos da rede estadual precisam de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). A gratificação negociada com o governo foi uma forma de tentar minimizar um pouco a defasagem salarial da categoria, mas as exigências que estão sendo impostas pelo governo são tantas que muitos médicos podem ficar sem receber o adicional.
Na Santa Mônica, por exemplo, o diretor reuniu os médicos para avisar que quem estiver respondendo processo ético no Cremal vai perder pontos e terá a gratificação reduzida. Ocorre que a maioria dos obstetras enfrentam esse tipo de processo, por conta de problemas que ocorrem normalmente nos partos e os familiares procuraram o Cremal para denunciar. Muitos dos problemas decorrem, inclusive, da falta de estrutura de atendimento na maternidade, além da condição em que as pacientes, a maioria de alto risco, chegam ao local.
Essa exigência pune o médico antes mesmo do resultado do processo ético no Cremal. Também haverá punição para atraso. Como os obstetras não trabalham em sistema de sobreaviso, e cumprem efetivamente seus plantões, essa medida é desnecessária.
Outra medida anunciada, o fim dos plantões extras, deve resultar plantões descobertos. Um exemplo é a UTI pediátrica do HGE, que tem um quadro bastante reduzido. Se os plantões extras forem cortados, a escala ficará com horários em aberto. Para o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, algumas situações que foram colocadas precisam ser revistas. “Vamos procurar o secretário Alexandre Toledo, que tem se mostrado receptivo às nossas colocações, para tentar resolver isso. E vamos insistir no PCCV”, disse.