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PCCV-SINMED/AL |
O técnico enviado pela Sesau para explicar aos médicos, em assembleia nesta segunda-feira (6), sobre as distorções na implantação da gratificação e sobre como o adicional será corrigido não resolveu nada. A presença dele na reunião aumentou a indignação da categoria. Sem argumento para justificar o descumprimento da ordem dada pelo secretário, o técnico foi embora depois que a diretoria do Sinmed anunciou que, mais uma vez, trataria do assunto diretamente com o secretário Alexandre Toledo.
No entanto, ficou agendada para a próxima segunda-feira (13) uma nova assembleia geral, em que a categoria decidirá como vai se comportar diante da nova resposta que for dada pelo titular da Sesau.
Enquanto o representante da Sesau tentava explicar o tal código de conduta - segundo ele, idealizado pelo diretor da Santa Mônica, Telmo Henrique - a direção do Sinmed voltou a afirmar que o que interessa ao sindicato e à categoria é a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV) - que já vem sendo tentado desde a primeira gestão do atual governador.
A gratificação foi aceita pelo Sinmed como uma forma de apenas minimizar um pouco a defasagem salarial da categoria médica, mas o tal sistema de pontuação dos médicos conforme o código de conduta, para restringir o direito da categoria ao adicional, transformou o que era irrisório em ridículo e vexaminoso.
"Queremos um PCCV. Essa gratificação se transformou numa palhaçada. O governo deveria ter vergonha de oferecer uma mixaria dessa, e ainda limitar o número de médicos beneficiados. E o uso de um código de conduta por um governo como esse é mais um escárnio com os médicos. Alagoas está um caos em todos os setores, não apenas na Saúde. Segurança, educação, infraestrturura - nada nesse Estado funciona, por causa desse governo inépto, omisso e irresponsável. E ainda querem impor código de conduta? Só pode ser piada", afirma o presidente do Sinmed, Wellington Galvão.
Na assembleia de segunda-feira, além de discutir a gratificação, o Sinmed conversará com a categoria sobre a intensificação da mobilização em torno da implantação do PCCV. Além disso, as condições de trabalho - inluindo sobrecarga e superlotação - serão colocadas em pauta visando mais ações da categoria para pressionar instituições como o Ministério Público e Defensoria pública, além da população, a exigir providências para a melhoria da rede pública de assistência- notadamente as urgêrncias e emergências.
Fonte
Ascom Sinmed
Comentário do Blog:
Façam a leitura da postagem : A pergunta que não quer calar : Quem comanda a Saúde de Alagoas ?