Monsenhor Luiz Marques
"Fabiano da Silva passou a sofrer abusos a partir do ano de 2001, quando contava com apenas 12 anos de idade. Inicialmente, Luiz Marques Barbosa passou a fazer carícias, abraçar e manipular a genitália do menor e, ao perceber que este se afastava, continuou a assediá-lo ainda mais fortemente, até conseguir realizar cópula anal e sexo oral com a vítima".
Os abusos, diz o MP, contra Fabiano duraram sete anos e meio.
Outro coroinha, Cícero Flávio, diz que foi explorado por sete anos e tudo começou quando ele tinha 12 anos. "Foi abraçado pelo monsenhor com declarações de amor", diz o MP. Chegou a receber ligações para a própria residência e os atos sexuais aconteciam no quarto do monsenhor.
O terceiro coroinha abusado pelo monsenhor, Anderson Farias da Silva, diz ter sofrido abuso sexual pelo monsenhor em 2006, quando tinha 17 anos.
"Os atos de constrangimento consistiam em assédio, beijo forçado na boca e tentativas de manter relações sexuais. Para isso, o acusado ofereceu pagar mensalidades escolares da vítima, o que teve o fim com a negativa de Anderson Farias de continuar o relacionamento com o sacerdote", diz o MP.
Monsenhor Raimundo Gomes
Anderson Farias foi explorado sexualmente por ele desde 2003 (ele tinha 14 anos) e o ato durou três anos. A primeira vez de ambos aconteceu durante um jantar na casa dos pais de Anderson, quando o monsenhor pediu que o menor dormisse com ele porque o integrante da Igreja "temia dormir sozinho".
"Os pais da vítima concordaram no mesmo instante, pois toda família respeitava e confiava no padre, além de acharem que o convite era uma grande honra e que a vítima não poderia recusar", diz o MP.
Entre as carícias, são citadas sexo oral, carícias, beijos em troca de camisa, tênis, túnicas para celebrações, estudo em colégios particulares.
O outro coroinha, Cícero Flávio Vieira, conta que os abusos começaram quando ele tinha 15 anos, em 2002, incluindo relação anal e oral.
Padre Edilson Duarte
O coroinha Fabiano da Silva disse que os abusos aconteceram em 2005 e 2006. As relações sexuais aconteciam na casa da irmã do padre. A residência estava desocupada.
Fonte:Repórter Alagoas