Na última sexta-feira (8), o Hospital da Agroindústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas ocupou espaço na midia alagoana em consequencia dos riscos aos pacientes e trabalhadores, decorrentes de problemas causados pela má administração. Trabalhadores estão com salários atrasados e o hospital está desabastecido de medicamentos e outros insumos.
No portal Gazetaweb.com, o colunista Célio Gomes postou uma nota intitulada “Pacientes correm perigo no Hospital do Açúcar de Maceió”. No texto, ele escreveu: “Não bastasse o descalabro que é a falta de material de higiene, agora falta também medicamento para quem está sob tratamento, recuperando-se de problemas sérios nos leitos da unidade”.
Na sequencia, explicou: “Gente que precisa de antibióticos depois de se submeter a cirurgias, por exemplo, ficou sem o remédio – obrigatório – para dar sequencia ao tratamento”. Ainda na nota, o colunista informa que o hospital teve as contas bloqueadas, enfrenta pedido de intervenção e há três não paga salários.
No portal do semanário Extra, foram destacadas as dívidas junto a fornecedores de produtos e serviços hospitalares. De acordo com a matéria, o hospital tem dívidas com a Eletrobras e com a empresa que fornece gases hospitalares, além de outros fornecedores. Por isso, está sem crédito no mercado. Para completar, não repassa FGTS e nem o INSS dos trabalhadores.
Para a diretoria do Sinmed, o hospital corre risco de falência – o que não seria bom nem para os médicos e demais tabalhadores, e nem para a população. O Sinmed defende a intervenção do Ministério Público Federal (já que a instituição recebe verbas do SUS), do Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública e qualquer outra instituição que possa atuar em defesa dos interesses da população e dos profissionais que trabalham no Hospital do Açúcar. Teme-se pelas consequencias dos caos instalado no hospital, que podem ser muito graves.