Facear a morte constitui permanente desafio para o homem desde as mais remotas civilizações.
A Medicina, mais do que qualquer outra ciência, coloca diretamente a problemática da morte diante do profissional. O médico responde a esse desafio muitas vezes com ansiedade, medo e até como ameaça à sua própria vida
Nas duas últimas décadas, a literatura científica tem sido pródiga em publicações sobre as atitudes do médico diante da morte e do paciente terminal.
Entretanto, há poucos indícios capazes de definir se tais reações surgem durante o exercício da profissão, em face de situações concretas envolvendo a morte de pacientes, ou se há predisposições trazidas ou desenvolvidas durante a formação médica.
O presente estudo tem como objetivos determinar algumas características do perfil do estudante, do médico e do professor de medicina, ligados a um hospital universitário, diante da morte e de pacientes terminais, e identificar possíveis mudanças de comportamento ao longo e após a formação médica.
A. VIANNA, H. PICCELLI
Hospital Universitário de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Brasília, DF.Aqui
Hospital Universitário de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Brasília, DF.Aqui