21 tiros no peito da Justiça |
“Parecia fogos de artifícios”, disse assustada uma vizinha da juíza Patrícia Acioli ao ouvir o tiroteio. Ela ainda não sabia que às 23h30, da última quinta-feira (11), em frente à casa de dois andares, de fachada simples, na Rua dos Corais, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, um crime abalaria as entranhas de um poderes mais nobres do país. Os 21 tiros que mataram Acioli acertaram em cheio o ‘peito’ do Judiciário.
Considerada juíza do ‘martelo pesado’ por sua conduta rigorosa contra as injustiças, o corpo caído dentro do Fiat Idea Adventure era o retrato de um crime anunciado. Acioli não teve tempo de reagir. Dois criminosos encapuzados teriam feito os disparos. Duas motos e dois carros davam cobertura. O bando fugiu deixando um rastro de dúvidas e a pergunta: alguém pode calar a Justiça?
Após o crime, o filho da juíza, em prantos, quebrou o vidro do carro com uma pedra na tentativa de socorrer a mãe. Patrícia morreu nos braços do adolescente. Morreu nos braços de todas as vítimas de crimes que ela ajudou a desvendar e punir os culpados. ...
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