Porto de Maceió |
A Previsão de melhoramentos no ancoradouro da cidade de Maceió data de 1875. Em 1896 a empresa The National Brazilian Harbour Company Ltd. Obteve a concessão do porto nos permissivos da Lei Imperial nº 1.746, de 13 de outubro de 1869, mas não realizou as obras determinadas, sendo o contrato rescindido pelo Governo Federal em 1905. Novos estudos foram elaborados a partir de 1910, contudo, o desenvolvimento das instalações sofreu impedimentos de ordem financeira. Pelo decreto nº 23.469, de 16 de novembro de 1933, a União autorizou o governo do estado de Alagoas a construir e explorar comercialmente o porto. A execução do atual projeto, teve início em 1935, a cargo Companhia Geral de Obras e Construções S.A. - GEOBRA, ocorrendo a inauguração do cais em 20 de outubro de 1940.
Porém as operações começaram oficialmente em 23 de janeiro de 1942, quando houve o primeiro embarque de açúcar. Em 9 de agosto de 1963 foi editado o Decreto nº 52.345, transferindo a vinculação da Administração do Porto de Maceió para o Governo Federal, através do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis - DNPVN. Em 1975, o Governo Federal criou a Empresa de Portos do Brasil - PORTOBRAS, substituindo o DNPVN.
Em 1990, é extinta a PORTOBRAS e o Porto de Maceió é vinculado a Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN através de um convênio com a Secretaria de Transporte Nacional - STN e o Departamento Nacional de Transporte Aquaviário - DNPH. Durante a sua existência, o Porto de Maceió ampliou a sua estrutura realizando as obras de engenharia que datam desde 1942, com o acesso rodoviário, acesso ferroviário e cais com estação de passageiros.
O aterro hidráulico que propiciou o terminal açucareiro e o comercial totalizando 750 m de cais em 1974. Em 1978, o novo acesso rodoviário e o entrocamento para o seu lado externo e uma rede de energia elétrica; o píer petroleiro iniciado em 1989 e concluído em 1995. Em 1996, o porto realizou obra de dragagem do canal de acesso ao cais comercial.
Em Dezembro de 2001 foi iniciado a construção do cais para conteineres, prolongando o cais comercial em 80 metros com a extremidade norte do terminal açucareiro, formando uma dársena com 350m de extensão.
NA RETROÁREA
Pátio pavimentado area de 26.000m² para movimentação e estocagem de contêineres, armazém alfandegário com dimensões de 200 x 50 m, espaço reservado para construção de estação de passageiros 20.000m² de áreas construídas.
Berço com profundidade de 14.5m, preparado para operar navios das frotas mais modernas do mundo, do tipo pós-panamax, com cerca de 200m de comprimento.
Fonte:gov.br