Segundo a incidência, 44 (quarenta e quatro) municípios estão na categoria “sob controle”, 38 (trinta e oito) “em alerta”, 17 (dezessete) “situação epidêmica” e 03 (três) “sem informação”;
No período de 1996 a 2011 ocorreram picos epidêmicos nos anos de 1998, 2002, 2003, 2007, 2008 e 2010;
A) A presença do mosquito e a circulação dos vírus
O Aedes aegypti infesta 100% dos municípios alagoanos e circulam os sorotipos DENV-1, DENV - 2 e DENV - 3 (introduzidos respectivamente em 1986, 1991 e 2002). Em 2011 foram isoladas 10 amostras do sendo 09 do sorotipo DENV-1, 01 do município de Atalaia, 01 de Igreja Nova, 01 de Jequiá da Praia e 06 de Maragogi, e 01 do sorotipo DENV-2 do município de Maceió.
B) O Programa de controle
O Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD, instituído em 2002, elaborou em 2009 as novas “Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue”, que estão implantadas em todos os municípios brasileiros. Em 2009, a SES identificou um grupo de municípios prioritários. Os critérios utilizados nessa classificação foram: (I) a Capital e região metropolitana; (II) os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes; e (III) os municípios receptivos à introdução de novos sorotipos de dengue (fronteiras, portuários, núcleos de turismo etc.).
Em Alagoas eles são 19 e respondem pela maioria dos casos notificados no Estado: Arapiraca, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Messias, Palmeira dos Índios, Paripueira, Penedo, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Ipanema, Satuba, Teotônio Vilela e União dos Palmares.
C) Situação da doença
Em 2011, até a Semana Epidemiológica 39, foram notificados 9.510 casos em 99 municípios do
Estado.
Sesau