24/11/2011
Em 9 de novembro do ano passado, o Banco Panamericano enviou um comunicado ao mercado financeiro informando a destituição de toda sua diretoria e a obtenção de um empréstimo de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para cobrir prejuízos causados por inconsistências contábeis.
A apuração do caso pelo BC mostrou que essas inconsistências eram fruto de fraudes promovidas pelos antigos diretores - substituídos por executivos indicados pela Caixa Econômica Federal (sócia do Panamericano) e do FGC.
Em janeiro deste ano, a nova diretoria descobriu que o rombo era ainda maior: chegava a R$ 4,3 bilhões. O FGC acertou um novo socorro para evitar a quebra da instituição, mas impôs uma condição: o controlador, Silvio Santos, deveria vender o negócio.
No dia 31 daquele mês, o empresário acertou a venda de sua participação para o BTG Pactual por R$ 450 milhões.
Fonte:Estadão
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