O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjor-AL) emitiu, nesta quarta-feira (9), uma nota em repúdio à diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), que demitiu seu assessor de comunicação, Flávio Miguel de Oliveira Peixoto, durante mandato sindical, ato que contraria a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Peixoto é vice-presidente do sindicato e diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O jornalista trabalhava há 18 anos no Departamento de Comunicação do Sintufal. Segundo ele, a entidade julgou "desnecessário" manter uma assessoria de imprensa própria e o dispensou, visando terceirizar os serviços.
Peixoto, assim como o Sindjor, afirma que a demissão aconteceu de forma "arbitrária", com a intenção de "desafiar a lei". O Sindicato dos Jornalistas lembra que a CLT "assegura a estabilidade no emprego para os detentores de mandado sindical". O profissional demitido contou que entrou com um pedido de reintegração no Tribunal Superior do Trabalho (TST), e aguarda decisão da Justiça.
A coordenadora de Assuntos Jurídicos do Sintufal, Risonilda Costa, informou ao Portal IMPRENSA, que a nota do Sindjor "não diz a verdade". Ela afirmou que Peixoto foi demitido por que seu trabalho "não era satisfatório às necessidades da instituição".
Risonilda disse, ainda, que o Sintufal é uma "entidade responsável", que não feriu as leis trabalhistas, pois o ex-funcionário não tinha apresentado a documentação comprobatória de seu vínculo sindical. "Ele não nos apresentou nada oficial sobre ser sindicalista".
O Sintufal, por sua vez, informou que emitirá uma nota oficial com esclarecimentos sobre o caso.
Fonte:portal imprensa.uol