A contribuição foi contabilizada regularmente pelo partido, mas foi feita de maneira dissimulada pelo banco, que usou empresa com a qual tinha relações comerciais para fazer o repasse e disfarçar a origem do dinheiro.
A doação foi feita poucas semanas depois do início das investigações do Banco Central que apontaram fraudes nas operações do PanAmericano e mais tarde revelaram um rombo de R$ 4,3 bilhões na sua contabilidade.
Na mesma época em que a contribuição foi feita, o banco discutia com a cúpula do PT a contratação de uma de suas empresas para viabilizar o uso de cartões de crédito para captar doações eleitorais na internet.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem, o Diretório Nacional do PT não respondeu sobre a doação feita pelo Banco PanAmericano no ano passado até o fechamento desta edição.
A Folha fez contato por e-mail e por telefone com a assessoria do partido, que informou não ter localizado, ontem, João Vaccari Neto, secretário de finanças e de planejamento do PT.Leia mais na Folha