Vai para Angola? Leia as recomendações da Direção-Geral da Saúde, pois existe uma epidemia de raiva em Luanda.
Caso se desloque a Angola, a Direção-Geral da Saúde recomenda:
Evite o contacto, em Angola, com animais suspeitos.
Se a atividade profissional do viajante implicar o contato com animais (veterinários, tratadores e vigilantes de animais, etc.), há indicação para a vacina profiláctica, devendo o médico prescrever e justificar a sua administração.
Os viajantes portugueses que eventualmente venham a ser agredidos, em Angola, por animais suspeitos de poderem transmitir a doença devem
Lavar a ferida com água e sabão;
Aplicar álcool e um desinfectante, de preferência uma solução iodada ou solução aquosa de iodopovidona (como o Betadine®);
Contactar, imediatamente, os Serviços Consulares de Portugal através do número de telefone permanente 707 20 2000.
Atualmente, em Luanda, verifica-se uma epidemia de raiva, que afeta principalmente crianças. São estas, particularmente as menores de 15 anos, as mais expostas, dada a maior relação de proximidade com os animais.
A raiva humana é uma doença aguda, provocada por um vírus, que leva à morte se não for adequadamente prevenida. O período de incubação da doença é muito variável, dependendo da extensão e tipo de ferida. Geralmente situa-se entre 3 e 8 semanas.
A doença, nos animais, existe em vários países. Habitualmente são os cães, gatos e macacos os animais mais frequentemente implicados na transmissão da doença, através de mordedura ou de arranhão.
Para prevenir a raiva humana utiliza-se a vacina anti-rábica que pode ser administrada em duas situações: antes ou depois da exposição à saliva de animal infectado (mordedura ou arranhão).
A vacinação pré-exposição só está indicada em situações de alto risco, que impliquem o contacto com animais potencialmente infectados, como é o caso dos veterinários, tratadores e vigilantes de animais, etc. A administração da vacina pós-exposição está indicada em situações de mordedura ou arranhão por animal potencialmente infectado.
Para saber mais, consulte:
Direção-Geral da Saúde - http://www.dgs.pt