06/01/2012
A Amnistia Internacional pede à libertação imediata da Juíza Afiuni - AMNISTÍA INTERNACIONAL PIDE LA LIBERACIÓN INMEDIATA DE LA JUEZA AFIUNI
A Anistia Internacional recebeu com grande preocupação a notícia de que as autoridades venezuelanas em 13 de dezembro estenderam a prisão domiciliar da juíza Maria Lourdes Afiuni por mais dois anos sob o argumento de que não foi capaz de concluir o julgamento dela nos últimos dois anos de prisão preventiva. Anistia Internacional exige libertação imediata.
Em dezembro de 2009, a juíza Afiuni foi arbitrariamente detida e presa por mais de um ano, acusada de "corrupção , abuso de autoridade, favoritismo para a evasão e associação criminosa", após ter concedido fiança ao banqueiro Eligio Cedeño. A juíza emitiu a sentença de acordo com a legislação venezuelana, em que nenhuma pessoa deve ficar mais de dois anos detida em prisão preventiva.
Para a Anistia internacional a prisão da juíza Maria Lourdes Afiuni Mora é um caso de interferência política indevida pelo executivo. Um dia após ser presa em 2009, o Presidente Hugo Chavez elogiou a prisão da juíza Afiuni e pediu para ser aplicada a pena máxima de 30 anos. A Anistia Internacional tem se preocupado com os pronunciamentos do Executivo neste caso, pois cria uma pressão indevida ameaçando a imparcialidade e independência do sistema de justiça.
As condições em que a juíza Afiuni estava na prisão foram preocupantes, porque ela estava com presos que foram condenados por ela e passou assim a receber ameaças. Em fevereiro de 2011, ela foi colocada sob prisão domiciliar por desenvolver vários problemas de saúde graves que necessitavam de atenção médica urgente.
O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária e os Relatores Especiais sobre a situação dos defensores de direitos humanos e sobre a independência de juízes e advogados exigem a libertação imediata da Juíza Afiuni.
Dois anos depois de ser detida não há nenhuma evidência de crime contra juíza Afiuni, portanto, a Anistia Internacional, mais uma vez exige que ela seja liberada imediatamente.
Em Espanhol
Amnistía Internacional pide la liberación inmediata de la jueza Afiuni
Amnistía Internacional recibió con suma preocupación la noticia de que autoridades Venezolanas el 13 de diciembre han extendido el arresto domiciliario de la jueza María Lourdes Afiuni por dos años más bajo el argumento de que no se ha podido concluir el juicio en los dos años previos de prisión preventiva. Amnistía Internacional exige su liberación inmediata.
En diciembre de 2009 la jueza Afiuni fue detenida arbitrariamente y recluida durante más de un año, acusada de “corrupción propia, abuso de autoridad, favorecimiento para la evasión y asociación para delinquir”, tras haber concedido la libertad condicional al banquero Eligio Cedeño. La sentencia que dictó la jueza estaba en consonancia con la legislación venezolana, según la cual ninguna persona debe pasar más de dos años recluida bajo custodia en espera de juicio.
Para Amnistía Internacional la detención de la jueza María Lourdes Afiuni Mora es un caso de indebida interferencia política por parte del ejecutivo. Un día después de haber sido detenida en 2009, el presidente Hugo Chávez aplaudió la detención de la jueza Afiuni y pidió que se le aplicara la pena máxima de 30 años. Amnistía Internacional ha visto con preocupación pronunciamientos por parte del Ejecutivo en este caso, dado que esto genera una presión indebida que pone en riesgo la imparcialidad e independencia del sistema de justicia.
Las condiciones bajo las cuales la jueza Afiuni estuvo en prisión eran preocupantes, ya que estaba recluida con presos que ella misma había condenado y llegó a recibir amenazas. En febrero de 2011, ella fue puesta en arresto domiciliario por padecer varios problemas graves de salud que requerían de atención médica urgente.
El Grupo de Trabajo de la ONU sobre la Detención Arbitraria, así como los relatores especiales sobre la situación de los defensores de los derechos humanos y sobre la independencia de jueces y abogados, han pedido la liberación inmediata de la jueza Afiuni.
A dos años de haber sido detenida no se han presentado evidencias fehacientes en contra de la jueza Afiuni; por lo tanto, Amnistía Internacional exige una vez más que ella sea liberada inmediatamente.
Fonte:http://www.amnesty.org/es/library/asset/AMR53/001/2012/es/e52f76c2-b661-4f6e-af70-065b9398109e/amr530012012es.html
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Faça sua oração pela saúde e liberdade de Maria Lourdes Afiuni na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes (França) Ao vivo Link