O Assassinato
De acordo com o processo que tramita na Justiça Federal, no dia de 16 de dezembro de 1998, no dia da diplomação dos eleitos no pleito de 1998, os assessores do médico e então Deputado Federal Talvane Albuquerque, executaram a seu mando um plano para executar a Deputada Ceci Cunha.
Mendonça Medeiros, um dos assessores de Talvane confessou à Polícia Federal que esteve no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro, onde acontecia a cerimônia de diplomação dos eleitos, para constatar a presença de Ceci Cunha e avisar aos encarregados da sua execução.
Ao sair do Fórum, Ceci Cunha, seguida pelos assessores de Talvane, foi visitar sua irmã que acabara de dar a luz e, por volta de 19:30, a varanda da casa no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, onde conversavam a Deputada Ceci, seu marido Juvenal Cunha, a senhora ítala Maranhão, seu filho Iran Maranhão e mais dois sobreviventes, foi invadida por três assessores de Talvane fortemente armados: Jadielson Barbosa da Silva; Alécio César Alves e José Alexandre, que disparam vários tiros, não dando chances de defesa e provocando a morte de quase todos que estavam na varanda.
Ceci Cunha morreu sentada, com uma flor branca no colo (as fotos da tragédia não serão mostradas como forma de proteção dos familiares, que até os dias atuais não as viram). O crime ficou conhecido como “a chacina da Gruta”.
Após a brutal chacina, os assessores de Talvane seguiram para Satuba, onde encontraram com Mendonça Medeiros (que estava com outro veículo, pertencente ao cunhado de Talvane) e queimaram o Uno verde usado na perseguição e na fuga.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, o crime teve como motivação a não eleição do médico Talvane Albuquerque para um segundo mandato na Câmara Federal. Matar a Deputada Ceci, então, seria a única maneira de Talvane voltar ao cenário político e à imunidade parlamentar, pois ele era seu primeiro suplente.
Seu enterro contava com mais de 50 mil pessoas desoladas e chocadas com a brutalidade do crime.
Em março de 1999, Talvane chegou a assumir o lugar de Ceci na Câmara Federal, tendo logo depois perdido o mandato por falta de decoro parlamentar, devido às suas ligações com pistoleiros e sido preso juntamente com seus assessores.
A morte de Ceci interrompeu uma vida de trabalho ao próximo e de benefícios incalculáveis a todo o país, em especial ao Estado de Alagoas e foi notícia nacional e internacional.
Atualmente todos os acusados estão soltos, esperando o júri popular a ser realizado pela Justiça Federal.
Não vamos deixar que esse crime seja mais um caso de impunidade em nosso Estado. Vamos mudar essa história e impedir que assassinos convivam livremente com pessoas de bem. (site Queremos Justiça)
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