12/01/2012
O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mario Vianna, reúne os médicos em Assembleia Geral nesta quinta-feira (12), às 19h, no Auditório da Faculdade de Medicina da Ufam, Dr. Zerbini. No encontro, a categoria vai receber orientações quanto à possível paralisação do atendimento médico nas Unidades de Saúde do Estado e do Município, que está repercutindo nacionalmente, após contato feito com o Sindicato, pelo assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijó.
Segundo o presidente do sindicato, as movimentações para greve estão a todo vapor com a organização das Comissões que vão atuar durante o movimento. "A Comissão de Mobilização e Negociação da Greve foi definida. Agora, precisamos concretizar outras comissões como Imprensa e Comando de Greve. Contamos com a participação de toda classe médica nesse momento de planejamento", destacou.
De acordo como presidente do Simeam está sendo feito um levantamento das reivindicações das unidades de saúde onde cada médico está alocado, com objetivo de criar uma agenda a ser apresentada a sociedade visando melhores condições de trabalho.
"Estamos divulgando amplamente a possibilidade de greve, caso não haja acordo, para o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal, o Conselho Regional de Medicina, o Tribunal de Justiça do Estado, o governador do Amazonas e o prefeito de Manaus, a fim de garantir toda a legalidade ao movimento", afirmou.
Entre as reivindicações dos médicos estão melhorias nas condições de trabalho, conclusão do enquadramento do Plano de Carreiras, Salários e Vencimentos (PCCV) da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), as perdas salariais de 5,26%, que não foram pagas pelo governo Estadual, o reajuste dos pisos salariais do Estado e do Município.
Atualmente a Susam tem R$ 1 mil como salário base. A proposta da categoria é chegar em R$9.188,22 mensais por 20 horas/semanais na Susam e na Semsa. "Alguns médicos com especializações estão deixando de receber gratificações que são direitos previstos no PCCV", disse Mario Vianna.
Durante a greve os atendimentos de rotina poderão ser paralisados 100%, apenas os de urgência não serão afetados, pois são feitos por equipes terceirizadas.
Informações sobre a greve podem ser obtidas na sede do Sindicato localizado na Rua Professora Cacilda Pedrosa, 669, Conjunto Canaã, Alvorada ou através dos telefones (92) 3651.7798, 3308.9313 ou 9287-0795.
Fonte : SIMEAM