Um surto da gripe equina está rondando Pernambuco e a Paraíba. Segundo informações não oficiais, por causa das vaquejadas, o agente está sendo disseminado nas tropas nesses Estados, crescendo a cada dia o número de animais com sintomas da doença.
Gripe equina que começou em Porto Alegre se alastra para outros estados.
Criadores de São Paulo afirmam que animais estão com sintomas da doença. Após um surto de gripe equina registrado no Jockey Club de Porto Alegre, o problema se alastrou para outros Estados.
Comentário
A influenza equina, altamente infecciosa e passível de ampla disseminação entre criações, pode ser causada por 2 subtipos do vírus da influenza A: H7N7 e H3N8, da família _Orthomyxoviridae_. A doença tem ampla distribuição mundial e, atualmente, só não é descrita na Austrália, Nova Zelândia e Islândia.
Após a transmissão através da inalação de partículas de secreção respiratória ou pelo contato direto com objetos infectados (roupas, equipamentos, escovas), o quadro clínico pode variar de infecções assintomáticas e quadros leves (coriza, tosse, febre, adenopatia, mialgia, anorexia) a formas graves (miosite, vasculite, miocardite, pneumonite, broncopneumonia bacteriana secundária e, eventualmente, óbito). Em casos de maior gravidade o período para a resolução completa dos sintomas pode chegar a 6 meses.
As ações de prevenção e controle são baseadas em medidas sanitárias de precaução (inclusive isolamento/quarentena de animais recentemente introduzidos na criação; isolamento de animais doentes) e uso de vacinas (existem várias disponíveis), as quais, eventualmente, devem ser aplicadas a cada 3-6 meses dado o curto período de proteção.
Para saber mais sobre a doença, acesse:
http://www.isid.org