Até o dia 11 de maio de 2012, 99 (97%) dos 102 municípios alagoanos notificaram 10.297 casos suspeitos de dengue, o que não descarta a ocorrência de casos nos demais municípios (Tabela-1). Em relação ao mesmo período de 2011 (1ª à 18ª SE), ocorreu um aumento de 41,89% das notificações de dengue (Tabela-2);
Foram registrados 263 casos suspeitos das formas graves de dengue, representando um aumento de 110%, comparado ao ano de 2011, com 125 casos. (Tabela-3);
Até o momento foram notificados 09 óbitos suspeitos de dengue, destes, 01 confirmado como dengue com complicação, 02 descartados e 06 sob investigação (Tabela-5);
Foram analisadas 1.703 amostras de sangue provenientes de 55 municípios (Tabela-6). Destas foram reagentes/positivas 599 (55%) amostras para detecção de anticorpos (Sorologia), 91 (16%) para detecção de antígeno (NS1) e 12 (16%) para detecção do tipo do vírus (Isolamento Viral);
O Aedes aegypti infesta 100% dos municípios alagoanos, onde circulam os sorotipos DENV-1, DENV-2 e DENV-3 (introduzidos respectivamente em 1986, 1991 e 2002). Em 16 de março de 2012, o LACENAL, isolou o DENV-4 nos municípios de Palmeira dos Índios e Piaçabuçu. O caso de Palmeira dos Índios é procedente do estado de São Paulo e o de Piaçabuçu é residente desse município, porém com histórico de deslocamento entre os Estados de Sergipe e Alagoas. No entanto, não é possível afirmar o local provável de infecção, já que as pessoas apresentaram deslocamento durante o período de incubação da doença (3 a 15 dias);
A Vigilância dos Vírus isolou, por meio do LACEN/AL, mais 08 amostras com resultados do sorotipo DENV- 4, distribuído nos municípios de Cacimbinhas (01), Maceió (03 sendo, 02 da Serraria e 01 do Ouro Preto), Maragogi (01), Marechal Deodoro (02) e Piaçabuçu (01);
Com a finalidade de monitorar a presença do vírus no estado, foram adotadas as medidas pertinentes a essa situação como: busca ativa de casos, acompanhamento dos níveis de infestação predial, intensificação do combate ao vetor, além de educação em saúde, comunicação e mobilização social;
Verificando a incidência de casos no estado, Alagoas apresenta-se com a seguinte estratificação: 31 municípios em situação epidêmica, 32 em situação de alerta, 36 sob controle e 03 sem informação (Figura-1);
Com relação ao índice de infestação predial, Alagoas apresenta-se com a seguinte classificação de risco: 20 municípios em situação de risco de surto, 44 em situação de alerta e 38 em situação satisfatória. (Figura-2)
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