PROTOCOLOS DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE CAUSAM DANOS AOS PACIENTES
Protocolos do Ministério da Saúde que determinam como deve ser feito o tratamento de pacientes com doenças crônicas, na maioria dos casos divergentes de protocolos adotados mundialmente para as mesmas doenças, são danosos à saúde dos pacientes. A constatação é de médicos especialistas de várias áreas, que gostariam de tratar seus pacientes de acordo com protocolos mais avançados, com melhores prognósticos e, principalmente, sem tanta burocracia.
Para esses especialistas, os protocolos do MS deixam a nítida impressão de que são criados por pessoas que não têm conhecimento de medicina ou, pelo menos, não têm conhecimentos elementares nas áreas de especialização para as quais criam esses protocolos. No caso de pacientes neurológicos crônicos – como portadores do mal de Parkinson e epilepsia – os danos à saúde dos pacientes são facilmente comprovados, a partir do momento que se impõe uma série de exigências para a liberação de medicamentos básicos para deter o avanço ou controlar a doença e oferecer melhor qualidade de vida.
Os especialistas que lidam com esses pacientes reclamam um posicionamento das câmaras técnicas da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), no sentido de cobrar do MS a atualização dos protocolos e a diminuição da burocracia que separa o paciente do tratamento a que ele tem direito.
SINMED