ESTUDANTES E PROFESSORES
DEBATEM PARALISAÇÃO NA UFAL
A pauta da última “Quinta Acadêmica” - realizada excepcionamente na quarta-feira (06) – foi a greve dos professores das universidades federais, iniciada no dia 17 de maio passado. Professores e estudantes da Faculdade de Medicina da Ufal debateram o assunto no auditório do Sinmed durante o evento que é promovido mensalmente pelos centros acadêmicos de Medicina da Ufal e Uncisal, com apoio do Sindicato.
Os professores de 51 universidades federais e institutos federais que paralisaram, total ou parcialmente, as atividades lutam pela valorização do professor universitário. A classe reivindica reestruturação do plano de carreira, melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Por causa da greve, mais de 1 milhão de estudantes universitários do País estão sem aulas.
No debate da Quinta Acadêmica, os estudantes mostraram que apoiam a luta dos professores e que também desejam a melhoria da qualidade do ensino. Para eles, a melhoria das condições salariais e de trabalho dos mestres deve refletir de forma positiva no ensino.
O presidente do Sinmed, Wellington Galvão, acompanhou o debate e disse que a greve dos professores universitários é legítima e tem o apoio do Sindicato. “O que percebemos é uma falta de compromisso do governo com os professores universitários; aliás, com a Educação de modo geral e em todos os níveis. A greve dos professores universitários é justa, eles têm direito a um plano de carreira decente e salários compatíveis”, opinou.
Wellington Galvão valorizou ainda a iniciativa dos estudantes de debaterem o assunto com os professores. “Eles demonstram interesse, apoiam e participam. Querem que a universidade pública melhore. Isso é importante”, concluiu.