Presente em diversas partes do planeta, o caracol Achatina fulica foi introduzido ilegalmente no Brasil inicialmente no estado do Paraná na década de 1980, como alternativa econômica ao escargot Helix aspersa, por um servidor da Secretaria de Agricultura.
Achatina fulica |
A segunda introdução teria ocorrido no Porto de Santos por um servidor público em meados da década de 90, que montou um heliciário na Praia Grande, no qual promovia cursos de final de semana. O fracasso das tentativas de comercialização levou os criadores, por desinformação, a soltar os caracóis nas matas. Como se reproduz rapidamente e não possui predadores naturais no Brasil, tornou-se uma praga agrícola e pode ser encontrado em praticamente todo o país, inclusive nas regiões litorâneas (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caramujo-gigante-africano).
Para conhecer o ciclo biológico do Angiostrongylus cantonensis acesse
No âmbito de risco à saúde humana o caramujo africano figura como um dos potenciais hospedeiros intermediários do nematódeo Angiostrongylus cantonensis associado a quadros de meningite eosinofílica. Humanos são hospedeiros acidentais, infectados através da ingestão de caramujo e/ou do molusco infectado(s) com as larvas do parasita. A infecção através de alimentos contaminados com secreções eliminadas pelo caramujo também é considerada possível.
Reportagem do G1: Caramujos africanos aparecem nos quintais no período chuvoso em MT
Doutora em biociência explica como eliminar bichos dos quintais.
Responsabilidade da limpeza dos terrenos baldios é da prefeitura.
Moradores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, estão preocupados com caramujos africanos encontrados nos quintais durante o período de chuva. O animal pode ser hospedeiro de um verme que causa meningite, segundo especialistas. “Eles sobem no portão e tem que jogar sal para eles irem embora. Quando chove a situação fica difícil”, disse Andréia Ferreira do Carmo, do bairro Costa Verde -leia mais