Por: Gabriel Chalita |
Esse é o lema do Samu de São Paulo. Lá, trabalham mulheres e homens que se dedicam a salvar vidas. Que atendem a população nos momentos mais difíceis. Na dor, na emergência, na vulnerabilidade humana que iguala todos nós, ricos e pobres.
Uma mãe angustiada porque o filho engasgou e não consegue respirar. Um filho desesperado com a parada cardíaca do pai. Um amigo tentando salvar o outro, ferido em um acidente de moto. O colega que vê o outro soterrado. E, assim, problemas humanos vão desafiando os cuidados de cada um dos atendentes do Samu. Ouvi histórias de partos que eles ajudaram a fazer pelo telefone. Recebem cerca de 9 mil ligações por dia.
No Corpo de Bombeiros, as histórias de angústia e de necessidade se repetem. Profissionais absolutamente qualificados tentando amenizar a dor nos incêndios, nos alagamentos e nos desmoronamentos, entre outros. São 15 mil ligações por dia. E ainda há a Política Militar, com 43 mil ligações diárias, atendendo a todos os tipos de chamada. É um ofício nobre, que merece o nosso aplauso.
Todos eles se dedicam a este lema: “Nada é mais importante do que salvar uma vida”.
Ocorre, entretanto, um problema que é reflexo da falta de sensibilidade e de educação. São os trotes, que representam 37% das ligações para o Corpo de Bombeiros; 19%, para a Polícia Militar e 17%, os trotes, que representam 37% das ligações para o Corpo de Bombeiros; 19%, para a Polícia Militar e 17%, para o Samu.
O que leva alguém a prejudicar o trabalho de salvar vidas?
É preciso conscientizar as pessoas do significado desses profissionais e desses serviços. É esse o caminho para o exercício da cidadania, que se resume em um valor: respeito!
Doutor em Direito e em Comunicação e Semiótica. Deputado federal e presidente do PMDB paulistano. Foi secretário da Educação de SP e presidente do Consed.
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