EXAME DE ORDEM
Na última Quinta Acadêmica de 2012, na semana passada, estudantes da FAMED/UFAL e UNCISAL debateram a criação do Exame de Ordem para egressos dos cursos de Medicina. O evento realizado no SINMED teve a participação de representantes da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM).
Os estudantes se colocaram contra o Exame de Ordem, que não faz parte da cultura do Brasil, e avaliaram que sua implantação só beneficiaria o processo de privatização das escolas púbicas de medicina, além de abrir caminho para novas faculdades particulares. Na avaliação dos estudantes, o Exame de Ordem não é o ideal para o Brasil. Os cursos médicos não formam bacharéis. Se depois de seis anos de curso, o médico não passar no exame, ele passa a não ser nada e não vai poder exercer a medicina.
No final, os acadêmicos concluíram pela mesma posição defendida pelo SINMED e que é também o entendimento da FENAM. O que se deve buscar é a melhoria do ensino médico. O governo tem que fiscalizar e exigir qualidade na formação médica, tanto nas universidades púbicas quanto nas privadas. Além de controlar a abertura indiscriminada de novas faculdades privadas de medicina.