COM PCCV, MACEIÓ TEVE AVANÇO EM 2012
Pelo menos um homem público em Alagoas foi capaz de honrar um compromisso assumido com a classe médica para sua gestão. O prefeito de Maceió, Cícero Almeida, que está se despedindo do cargo, criou e implantou o PCCV dos médicos do município.
A lei que criou a carreira de médico no serviço público de Maceió, estruturada com um plano de progressão, começou a vigorar em janeiro e a implantação do PCCV obedeceu tudo o que foi negociado com o Sinmed e que atendeu às expectativas da categoria.
O PCCV de Maceió foi sem dúvida a grande conquista dos médicos em 2012.
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PSF TEVE MELHORIAS E CALOTES
Depois de uma greve e de muitas negociações em separado com as prefeituras, já que a Associação dos Municípios Alagoanos não se interessou em resolver o assunto, o Sinmed conseguiu melhorar o padrão remuneratório dos médicos do PSF no Estado. A média salarial passou de R$ 4 mil para R$ 8 mil. Prefeituras que não negociaram perderam médicos, que migraram para outros municípios e até para estados vizinhos.
Infelizmente, alguns gestores que fizeram acordo com o Sinmed não honraram sua palavra e deixaram de pagar os salários dos médicos, principalmente depois das eleições de outubro. O Sinmed representou contra os caloteiros junto ao Ministério Público Federal em Alagoas e aguarda o resultado.
SINMED QUER CBHPM NO SUS EM MACEIÓ
O Sinmed vai continuar lutando pela implantação da CBHPM no SUS em Maceió. A proposta elaborada pelo Sindicato não foi aproveitada na nossa Capital, mas foi adaptada e implantada pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG), onde o tempo de espera por cirurgias eletivas e exames na rede conveniada caiu drasticamente.
Em breve, a proposta será levada pelo Sindicato aos novos gestores de Maceió. A ideia é fazer com que o Estado e o município complementem os recursos repassados pelo Ministério da Saúde para o SUS, de forma a melhorar a remuneração dos procedimentos e assim atrair mais médicos para atender à população.
Como muitos médicos deixaram de operar pelo SUS em Alagoas, devido à baixa remuneração pelos procedimentos, a rede perdeu a capacidade de atender à demanda. Isso faz com que as pessoas que precisam de cirurgias eletivas esperem meses e até anos, dependendo da especialidade do médico ou dos tipos de cirurgias de que
