![]() |
A classe médica estadual paralisou 100% de suas atividades no último dia 11 de dezembro de 2012. |
Médicos da rede pública do Estado de Alagoas decidiram em assembleia realizada na noite da última segunda-feira (07), na sede do sindicato da categoria, manter a greve iniciada em dezembro de 2012. A classe exige aumento de salários e realização imediata de concurso.
De acordo com o presidente do sindicato dos médicos, Wellington Galvão, o governo estadual afirma não ter dinheiro para aumentar os salários dos médicos e implantar o Plano de Cargos e Carreiras (PCC). “O governo continua se recusando a negociar, finge que está tudo bem com a saúde de Alagoas, as coisas estão piorando, a saúde está cada vez mais sucateada, por isso manteremos a greve, queremos soluções, não promessas”, afirmou Galvão.
O sindicalista falou ainda da necessidade de concurso na área, “os cirurgiões que atendem no Hospital Geral do Estado (HGE) durante os finais de semana estão prestes a deixar o estado porque receberam propostas salariais melhores de outras localidades. Se atualmente a quantidade de médicos que atendem pelo estado é insuficiente, logo a manutenção dos serviços será impossível. Para que os serviços médicos funcionem com qualidade seria necessária a contratação de 1500 médicos, porém, antes disso, a questão salarial tem de ser revista, pois com o que se paga hoje nenhum médico viria a Alagoas”, desabafou Wellington Galvão.
A classe médica estadual paralisou 100% de suas atividades no último dia 11 de dezembro de 2012 tendo como exigência a implantação do Plano de Cargos e Carreiras, cujo projeto está parado nas mãos do Governo do Estado desde o ano de 2006. Durante o período de greve apenas 30% dos serviços de emergência e no Hospital Geral do Estado (HGE) são mantidos. Médicos reivindicam ainda a abertura de um edital para concurso público.
http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/402275