Pelo menos 25 palestinos morreram de gripe A (H1N1) nas últimas semanas nos territórios ocupados, como foi relatado por fontes oficiais citadas na terça-feira pela agência de notícias humanitárias da ONU, IRIN.
Até agora, houve cerca de 700 casos na Cisjordânia e 20 na Faixa de Gaza, e "o vírus causou a morte de 25 pessoas, sendo três em Gaza", disse à IRIN o diretor-geral do Ministério de Primeiros Socorros e Saúde palestino, Asad Ramlawi, que alertou que o número real de mortes relacionadas à doença pode ser maior do que o oficial.
"Estamos na campanha de vacinação", continuou Ramlawi. Por agora, nos últimos meses foram vacinadas 25.000 pessoas no âmbito do programa regular de imunização, que se ligam outra 25.000 vacinadas desde que o surto atual começou. As autoridades, de acordo com o CEO, têm reservas suficientes de vacinas, destinados especialmente para bebês, crianças, idosos e mulheres grávidas.
Os primeiros casos do surto foram detectados na Cisjordânia no início de dezembro de 2012 e em Gaza, em meados de Janeiro . Até agora houve mortes em áreas da Cisjordânia de Jenin, Qalqilya e Hebron, segundo fontes médicas palestinas. A pandemia global de 2009 do H1N1 matou dezenas de palestinos.
Quanto a Israel, uma mulher de 28 anos morreu segunda-feira por causa do H1N1 em um hospital em Beer Sheba, e outra criança de três anos de idade que morreu em meados de janeiro na cidade de Petach Tikva. Estes são os primeiros casos da doença em Israel, desde o início de 2009-2010, que matou 96 israelenses.
O porta-voz do Ministério israelense da Saúde, Einav Shimron-Greenbaum, disse à IRIN que Israel está acompanhando de perto os casos registrados nos territórios palestinos e que, por agora, o país continua em alerta de nível "médio". Cerca de 500 pessoas morrem a cada ano em Israel por causa da gripe.
http://www.europapress.es/internacional/noticia-gripe-porcina-deja-menos-25-palestinos-muertos-gaza-cisjordania-20130129125600.html