DEMISSÃO COLETIVA DOS CIRURGIÕES
A decisão tomada em reunião no Sinmed, quarta-feira (16), à noite, será oficializada junto à SESAU esta semana. Os médicos cirurgiões vão pedir demissão, mas ao contrário do que planejavam não vão criar uma cooperativa para prestar serviços ao Estado. O problema é que a luta da categoria envolve salários (PCCV), mas também condições éticas de trabalho. Mesmo que os cirurgiões passassem a ganhar mais trabalhando como cooperativa, eles continuariam sujeitos a trabalhar sem condições minimamente éticas, o que é um risco diário em se tratando de HGE e Unidade de Emergência do Agreste. No pedido de demissão coletiva que começou a ser assinado pelos cirurgiões após a reunião, é dado ao Estado um prazo de 30 dias para que pense numa forma de contornar as consequencias que a saída dos cirurgiões vai acarretar. Ou, caso o governo resolva agir com bom senso, o prazo servirá para encaminhamento do Projeto de Lei do PCCV ao Legislativo, aprovação, sanção e implantação. Ocorrendo isso, os cirurgiões ficam e o governo já pode pensar em abrir concurso público para contratar médicos e acabar com o déficit desses profissionais na rede pública estadual.