A encefalite equina venezuelana (EEV) é causada por um Alphavirus e pode ser transmitida por diferentes espécies de vetores (gêneros Culex, Aedes, Mansonia, Psorophora, Deinocerites).
Em epizootias, os equinos são importante elemento no ciclo da doença. Humanos são passíveis de infectar vetores durante o período de viremia, sem entretanto, se associar à ocorrência de epidemias.
Em humanos, clinicamente, a EEV se caracteriza por febre, calafrios, mialgia, cefaléia, fotofobia, hiperestesia, vômitos e, eventualmente, odinofagia. Entre 1% (adultos) e 4% (crianças) podem apresentar encefalite grave (rigidez de nuca, ataxia, convulsões, paralisias, coma) até uma semana depois do início do quadro.
A letalidade associada à doença varia de 1% a 20% (nos casos de encefalite). Em equinos, a letalidade associada à EEV pode atingir taxas próximas à 80%.
A principal forma de prevenção é vacinação de equinos, o principal reservatório do vírus. Além da vacinação de equinos (que reduz a circulação viral), a proteção contra picada de insetos é medida de prevenção em humanos.
Para conhecer a distribuição no mundo das encefalites causadas por arbovírus, acesse o mapa: