Durante a reunião na SEGESP, o novo secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, disse que em sua gestão não vai contratar nenhum médico prestador de serviços.
Ele teme ser processado por improbidade administrativa, já que o Ministério Público do Trabalho determinou, em 2007, que o Estado realizasse concurso público para substituir os prestadores de serviços e outros contratados irregularmente.
Todos os secretários que passaram pela pasta desde aquele ano - André Valente, Herbert Motta e, mais recentemente, Alexandre Toledo - estão sujeitos ao processo por improbidade, por conta dessas contratações.
Mesmo que tenham inicialmente ocorrido por PSSs (Processos Seletivos Simplificados), as contratações feitas desde de 2007 são ilegais porque elas deveriam ter prazo determinado, caráter temporário até que o governo realizasse concurso público.
Na maioria dos casos, os prazos venceram e as contratações persistiram.