Os médicos da rede estadual de saúde que lutam por salários dignos também exigem condições éticas de trabalho e humanização da assistência médica à população. Chega de hospitais superlotados, de pacientes dividindo leitos ou sendo colocados enfileirados em macas pelos corredores – ou, pior ainda, sendo largados em colchonetes. Maca serve para transporte dos pacientes nas dependências dos hospitais. E “leito de chão”, “leito de cadeira”, é coisa que só existe onde se dá pouco ou nenhum valor à dignidade humana.