O jovem então assassinava aquelas que ele julgava impuras. Após o crime, os corpos eram colocados em sinal de crucificação.
A Polícia Civil de Ponta Porã e de Dourados, do Mato Grosso do Sul, não confirma a informação de que Dionathan Celestrino, de 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz”, teria sido assassinado no Paraguai. Os boatos sobre tal fato teriam sido divulgados pela impressa em 26/03/2013.
Em contato com a delegacia de Ponta Porã na manhã desta quarta-feira (27), a polícia afirma que não recebeu nenhuma informação sobre a morte do “Maníaco da Cruz” e que tal fato também não chegou ao conhecimento do delegado daquela região. Já na Polícia Civil de Dourados, a delegada Magali Leite Cordeiro, comentou que Dionathan tem um grau de periculosidade muito alto e a polícia de toda a região está centrada nele.
“Essa delegacia é a segunda maior de Dourados, atende 100 mil habitantes, mas não temos informação de que ele foi assassinado até o momento. Recebemos muitas denúncias, mas quando acionamos nossa equipe, ele nunca é encontrado ou nem é ele. Dionathan saiu da Unidade Educacional de Internação Mitaí (Unei), de Ponta Porã, com uma aparência totalmente diferente de quando ele entrou. Quando ele foi preso tinha cabelo comprido e armado e agora ele está com o cabelo bem curtinho e com os traços do rosto bem definidos. Porém, continuamos as buscas a fim de encontrá-lo”, explica.
Marechal Rondon
Boatos circulam por toda a região no que diz respeito ao “Maníaco da Cruz”. Na semana passada, moradores de Marechal Cândido Rondon relataram que o rapaz foi visto circulando pela cidade, mais precisamente no Bairro São Mateus. Populares chegaram a comentar que ele teria atacado uma mulher em via pública, mas o acusado não conseguiu lograr êxito porque seu marido correu para ajudá-la. O Maníaco da Cruz estaria vestindo uma blusa azul, calça jeans e está com o cabelo raspado, além de possuir uma bolsa.
A Polícia Civil afirma que nenhuma informação se confirmou até agora. Buscas estão sendo realizadas a fim de confirmar a veracidade dos fatos. Qualquer informação pode ser repassada via 190, já que o foragido é considerado um indivíduo de alta periculosidade. Dionathan é foragido da Unidade Educacional de Internação Mitaí (Unei), de Ponta Porã, onde permaneceu internado por mais de quatro anos, após cometer três assassinatos.
Aos 16 anos, Dionathan matou três pessoas na cidade de Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande. Investigações apontaram que as vítimas eram obrigadas a responder a uma série de perguntas sobre comportamento sexual. O jovem então assassinava aquelas que ele julgava impuras. Após o crime, os corpos eram colocados em sinal de crucificação.
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