O coronavírus mortal Mers foi isolado num morcego na Arábia Saudita, depois de ter sido detetado numa amostra fecal de um animal recolhido perto da casa da primeira vítima mortal.
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amostra fecal retirada de um morcego em tumba egípcia
A pesquisa, publicada na revista Emerging Infectious Diseases, indica que apesar de ter sido visível uma combinação genética, os investigadores acreditam que é pouco provável que os morcegos sejam os responsáveis pela transmissão do vírus para os seres humanos.
Os pesquisadores, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, apontam que o vírus poderá estar a espalhar-se a partir dos mamíferos antes de chegar aos seres humanos.
Outra parte da pesquisa recentemente publicada na revista Lancet Infectious Diseases, aponta que o animal intermediário poderia ser o camelo dromedário; no entanto, apenas os anticorpos foram detetados em camelos, e não o próprio vírus, pelo que mais pesquisas precisam de ser efetuadas para confirmar esta teoria.
Até à data, foram confirmados 94 casos de infeção e 47 mortes. Embora o vírus se tenha propagado entre os seres humanos, a maioria dos casos, acredita-se, terão sido provocados pelo contato com um animal, mas, até à data, não se sabe qual.
BBC