O governo cubano que controla o acesso à internet na ilha e vigia os passos de seus cidadãos na rede, pediu nessa sexta-feira que a UNESCO fique a frente dos "novos desafios" no campo da ética como "o respeito a privacidade no ciberespaço " , relata a Reuters.
Durante um discurso na Conferência Geral da Nações Unidas para Educação , a Ciência e a Cultura (UNESCO), a ministra da Educação de Cuba, Ena Elsa Velázquez, também disse que a organização deve se mover " na direção de uma etapa qualitativamente superior " , superando o" burocrático e o administrativo " .
A ministra também aproveitou para criticar a " redução drástica nos recursos " da UNESCO desde 2011, quando os Estados Unidos deixaram de pagar as suas contribuições após a admissão da Palestina como membro da organização.
Velazquez descreveu como " vergonhosa chantagem financeira " a decisão de Washington e disse que a redução do orçamento da UNESCO afetou " os planos de multiplicar o acesso à educação , a ciência e a cultura. "
Ela disse que "a prioridade mais urgente da comunidade internacional " atualmente deve ser a paz na Síria, um país que considerou ", está na mira de quem torna a guerra um negócio lucrativo em tempos de crise " .
Também ofereceu a UNESCO " trabalhar mais estreitamente na África ", usando o que ela descreveu como " métodos Cubanos modernos de alfabetização "