Quando o grito se une a outros tantos, na acústica ampliada da história, mais que tortura e dor, vira memória!
É assim que tenho Alexystaine em mim, vivo, simbolizando a necessidade de persistir no caminho das lutas justas.
Ele que foi tão intenso em sofrer e em ser feliz, deixou o exemplo da finitude corporal muito aquém da representação
simbólica e espiritual.
Saudades não significam ausência de glórias!
Pois tendo abrigado no corpo a sanha violenta do algoz, ele permanece na história!
Será memória de luta em favor da vida.
Será denúncia de crime anunciado, omissão, corporativismo e impunidade.
Somos filho e mãe, entrelaçados na certeza de que a justiça pede clamor, denúncia e capacidade de transcender
a morte!
Somos grito de Vida!