Profissionais foram trocados pelos enviados do Mais Médicos
Médicos alagoanos que trabalhavam nos municípios de Taquarana, Limoeiro de Anadia e Mata Grande denunciaram ao Sinmed, na semana passada, que foram dispensados e substituídos por profissionais do programa federal Mais Médicos. Em Arapiraca, alegando exigência do Ministério Público, a Prefeitura também dispensou uma médica que prestava serviços ao município há vários anos para contratar um profissional concursado. Mas mantém na cidade sete cubanos enviados e pagos pelo Ministério da Saúde.
Embora a substituição de médicos brasileiros por profissionais do Mais Médicos seja proibida pela lei que criou o programa, em todo o País as prefeituras ignoram a proibição para economizar dinheiro. O pessoal do Mais Médicos recebe salário diretamente do governo federal, com exceção dos cubanos, cujos salários correspondentes a três anos de trabalho já foram pagos, antecipadamente, à ditadura cubana, antes mesmo da chegada da primeira leva deles ao Brasil.
ERROS - Os cubanos são maioria entre os profissionais do Mais Médicos e também são os que mais se envolvem em polêmicas relacionadas a erros de diagnóstico, de prescrição e dosagens de medicamentos e também de solicitação de exames. E o povo brasileiro já está percebendo que os médicos vindos de Cuba não têm qualificação profissional.
De acordo com denúncias de médicos brasileiros que trabalham com cubanos em várias cidades por todo o Brasil, muitos deles já foram transferidos depois que perderam a confiança das comunidades onde atuavam e alguns foram mandados de volta para Cuba por causa de erros graves reconhecidos, mas não admitidos publicamente, pelo Ministério da Saúde. Também já foi detectada e divulgada a presença de enfermeiros entre os “médicos” cubanos que atuam no Brasil.
ASILO - Os problemas que ocorrem aqui com esses estrangeiros já aconteceram em países como a Venezuela, onde o anúncio do fim do programa similar ao Mais Médicos provocou uma debandada de cubanos, rumo aos Estados Unidos. O que ficou comprovado no país vizinho foi que boa parte dos “médicos” cubanos não tinha a formação exigida nem para trabalhar no próprio país, mas que se alistaram no intercâmbio se passando por médicos com o único objetivo de deixar Cuba e pedir asilo em outro país.
Para as entidades médicas brasileiras, o mesmo acontecerá com os cubanos que estão no Brasil – sejam médicos ou falsos médicos – quando o programa Mais Médicos acabar. “Eles vão fugir e pedir asilo no Brasil ou em qualquer outro lugar. Só não vão querer voltar para Cuba”, acredita o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, que lamenta os prejuízos que o programa federal causa aos médicos brasileiros e, principalmente, à população.
“O governo brasileiro está escondendo as mazelas desse programa, mas o povo já sabe que se trata de uma estratégia irresponsável, com fins eleitoreiros, que trouxe para o Brasil pessoas sem qualificação para atender à população pobre. A prática está mostrando, que nas cidades onde atuam em conjunto brasileiros e cubanos, a população prefere os primeiros, já que os cubanos demonstram a todo o momento que em termos de preparo profissional estão muito aquém dos brasileiros. Mesmo as pessoas mais humildes percebem isso”, conclui Galvão.
SINMED-AL