Médicos que trabalham no HGE estão revoltados com a gerente-geral, que vem implantando um clima de terror no hospital. Na semana passada, eles, que contam com a solidariedade de outros profissionais de nível superior, divulgaram uma nota de repúdio à gerente pelo afastamento arbitrário de um colega da clínica médica - um prestador de serviços que era vítima contumaz de perseguição por parte da mandachuva de plantão.
Os médicos denunciam que a gerente, que é médica, persegue os colegas de todas as formas e está até interferindo nas condutas clínicas adotadas, desautorizando decisões dos médicos em relação aos seus pacientes, fazendo ameaças, agindo de forma arbitrária e transformando o ambiente de trabalho, que já é dos mais estressantes, num lugar impossível de se conviver.
Procurado por médicos que trabalham em diferentes setores do HGE, como diaristas ou plantonistas, o Sinmed decidiu levar o caso ao Conselho Regional de Medicina e pedir providências. A médica-gerente não pode se prevalecer de um cargo de comando para maltratar e desrespeitar os colegas.
O processo ético previsto no Código de Ética Médica também serve, entre outras coisas, para lembrar a certas pessoas que esses cargos de chefia, além de serem passageiros, não lhes dão o poder de interferir na conduta profissional de um colega. Isso representa infração ética, passível de punição.
Fonte:SINMED-AL