Uma série de cartazes espalhados nas redes sociais comparam a posição dos presidentes, quando havia ditadura com sua visão atual
Uma série de cartazes criticando a posição dos líderes sul-americanos ante a repressão do governo de Maduro: eles se esqueceram de suas reivindicações na juventude?
José Mujica, presidente do Uruguai e ex-líder do grupo armado Tupamaros, opinou sobre a crise na Venezuela, em entrevista ao jornal chileno. "É o primeiro caso na história da América Latina de um exército de esquerda . Nunca tinha visto isso. E eu sei que o Exército respeita a Constituição, mas não vai respeitá-la se levam adiante ", argumentou.
El “Pepe” Mujica, antes luchaba contra las dictaduras, hoy las llama Democracias #SOSVenezuela #Conclu1MES pic.twitter.com/czIPdUQ2an
— Calavera (@_calavera_) marzo 13, 2014
Dilma Rousseff, que foi presa e torturada em 1970 por sua participação na organização Vanguarda Armada Revolucionária, evitou pronunciar-se sobre os mortos durante os protestos em Caracas: "Nós sempre nos esforçamos para manter a ordem democrática". E só chamou para o diálogo: "Os presidentes instruíram seus ministros das Relações Exteriores de criarem uma comissão para que o diálogo construa um ambiente de acordo, de consenso e estabilidade na Venezuela".
Dilma Rousseff lucho contra la dictadura en su juventud, hoy en dia las llama Democracia #SOSVenezuela #Conclu1MESpic.twitter.com/xXrEE8VJjm
— Calavera (@_calavera_) marzo 13, 2014
A presidente da Argentina Cristina Kirchner, que habitualmente recorda sua participação na Juventude Peronista nos anos 70, denunciou na abertura da sessão do Parlamento argentino "tentativa de golpe suave" contra a Venezuela e pediu para "defender a democracia, independentemente da ideias ".
"A democracia é respeitar a vontade soberana do povo expressa, e isso está diretamente ligada à paz e à vida", disse a Argentina. Ela acrescentou: "Seria fatal para a região e para a integração latino-americana, depois de tantos problemas que temos resolvidos sem intervenção estrangeira, permitir que os ventos de fora derrubem um país irmão".
Cristina Kirchner @CFKArgentina ayer condenaba las dictaduras, hoy las llama Democracias #SOSVenezuelapic.twitter.com/WNfRx9w1Bh
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Michelle Bachelet, de jovem torturada pela ditadura. Hoje em dia chama ditadura de Democracia
A campanha de protesto se espalhou pelo Twitter pela conta @calavera, cujo perfil afirma estar em Caracas e faz "comunicação visual". Todas estão ligadas à hashtag # SOSVenezuela.
Segue a repressão
Na quarta-feira, um estudante, um civil e um guarda nacional foram mortos e pelo menos nove pessoas ficaram feridas em incidentes violentos na cidade de Valencia, capital do estado de Carabobo . No total, são 25 mortes desde o início dos protestos contra o governo Chavista.
A mais recente medida do mandatário Nicolas Maduro foi encontrar-se com seu gabinete de segurança para discutir a violência. Foi decretado: "A intervenção das forças de segurança em áreas de surtos de violência nas próximas horas, e a prisão dos financiadores e prestadores destes grupos violentos" informou no Twitter a ministra da Comunicação e Informação, Delcy Rodriguez.
Traduzido pelo Blog Alagoas real
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Agências:El país-Infobae,El observador