Uma investigação do jornal O Globo revelou as condições de intensa vigilância e de contínuo monitoramento das atividades que vivem os médicos cubanos no Brasil destinados ao programa mais médicos.
Foto Globo: Hotel Excelsior |
Todos eles estão trabalhando sob um contrato feito pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), e uma vez que chegam ao país, além de receber apenas 30% dos salários que são pagos a outros médicos que participam do mesmo programa, são imediatamente confinados dia e noite hotel em um hotel.
Por esta razão, existem grupos locais, como a Associação Médica Brasileira (AMB) que trata na medida do possível localizar os médicos cubanos que estão insatisfeitos com a situação para dar o seu apoio, abrigo e emprego fora deste acordo entre a ilha Cubana e o Brasil.
Cita O Globo que o objetivo é convencer aos cubanos que tratem de seguir o caminho de Ramona Rodriguez, que depois de sair do programa se mudou para os Estados Unidos.
Confinado em um hotel dia e noite 550 médicos
O jornal brasileiro fez uma investigação para ver como os cubanos vivem após o desembarque no aeroporto, o que eles fazem e como eles executam seu trabalho. Para este fim, se hospedaram no Excelsior Hotel, no centro de São Paulo, que há vários meses está praticamente ocupado com cerca de 550 cubanos do programa mais médicos como foi confirmado por uma funcionária do hotel.
Lá estão instalados seguindo um rigoroso programa de aulas pela manhã e tarde com vigilância continuada. Quando estão fora das aulas, eles só podem se mover se acompanhado por agentes ou professores; mas normalmente a jornada de aulas se estende até altas horas da noite.
O responsável pela delegação é supostamente Roilder Frometa Romero, que formalmente se apresentou como consultor da OPAS, e recentemente se reuniu com o prefeito da cidade de São Paulo na qualidade de representante dos médicos cubanos.
Anteriormente Roilder Frometa Romero foi diretor de Saúde em Guantánamo, a prova disso é que em 2011 ele foi entrevistado como tal pelo jornal local do Partido Comunista. Desde 2013 Frometa está hospedado no local de forma permanente.
Diante as perguntas do jornalista de O Globo a médicos na recepção do hotel,antes de se identificar , Frometa havia abordado o jornalista para informar que não deveria conversar com eles. Quando foi perguntado sobre o seu papel no programa,ele disse: "Você está se metendo em coisas perigosas."
Mas este não é o único responsável pelo monitoramento dos recém-chegados. Existem diferentes pessoas dentro do Hotel que estão identificadas com o logotipo do mais médicos e que acompanham os médicos Cubanos, dentro e fora do edifício, incluindo guardas de segurança no interior do hotel. O Globo também comprovou que tanto o Ministério da Saúde e a OPAS possuem acesso aos dados cadastrais do hotel, incluindo do repórter.
O Ministério da Saúde também emitiu uma declaração confirmando que existe um protocolo de vigilância estabelecido e que existe um grupo de funcionários contratados pela OPAS responsável por monitorar os médicos. Conforme a declaração seria "apoio administrativo e logístico, para acompanhar os médicos servidores públicos do governo de Cuba que estão em missão internacional no Brasil."
Traduzido e editado pelo Blog Alagoas real
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