Médicos estavam trabalhando em clínicas particulares e ainda estavam fazendo contratos para servir em diferentes especialidades
A denúncia se baseia no fato de que esses médicos tratam seus pacientes, mas não assinam os registros(A história clínica)
Cuba tem atualmente cerca de 50.000 funcionários espalhados em todo o mundo.
Em declarações recentes ao jornal Granma(Jornal Oficial do Partido Comunista Cubano), a diretora-geral do serviço, Yiliam Jimenez disse que atualmente 25 mil deles são médicos.
Vários meios de comunicação informaram que os médicos cubanos estão exercendo medicina tanto no Peru como na Colômbia de forma ilegal, sem as necessárias qualificações para trabalhar nestes países . Apesar de tratados bilaterais que permitem a troca de médicos entre Cuba e outros países, esses casos estão se tornando mais comum em países sul-americanos.
Na Colômbia, a rádio local Emisora Atlántico em Barranquilla denunciou que médicos estavam trabalhando em clínicas particulares e ainda estavam fazendo contratos para servir em diferentes especialidades. Em declarações à rádio, Ulahy Beltran, um especialista em saúde, adverte que nesta região, "há suficientes profissionais de saúde qualificados ".
A denúncia se baseia no fato de que esses médicos tratam seus pacientes, mas não assinam os registros(A história clínica) por suas consultas,em seus lugares assinam os chefes colombianos. Esta seria uma prática ilegal, e seria feito para evitar que as autoridades detectem que eles estão exercendo sem as formalidades necessárias para o reconhecimento de graus e treinamento.
"Qualquer um que queira praticar a medicina na Colômbia deve ter legalizada a sua formação acadêmica" enfatizou o especialista. "É importante que os Barranquilleros tenham certeza de que o atendimento que é realizado com os usuários seja feito por profissionais que reúnam as condições mínimas para este serviço que é muito delicado, porque tem a ver com a saúde das pessoas."
Adicionamos que este médico pode estar realizando uma prática ilegal já que toma uma decisão médica, e deveria assinar e ser responsável pelo que prescreveu. O fato de outras pessoas estarem assinando tais documentos é algo contra a lei e um exemplo de fraude e roubo de identidade.
A Federação Peruana de Medicina pede reconhecimento oficial
Indo além o reitor nacional da Federação Médica do Peru, Cesar Palomino, que, em uma consulta pública sobre o setor da saúde denunciou que existem médicos estrangeiros- e citou expressamente os cubanos-que não têm a autorização necessária do Colégio Médico Oficial,, mas em troca trabalham dentro do Ministério.
Também denunciou o salário que recebem , 5.000 soles (cerca de US $ 1.760) e que o seu trabalho não se encaixa no propósito para o qual eles foram trazidos para o Peru. Em março, um total de 48 médicos cubanos chegaram ao país para reforçar a capacidade do sistema de saúde até 2016. Tudo graças a um acordo assinado entre os ministérios da Saúde dos dois países.
A ministra da Indústria, Midori de Habich disse que a presença desses profissionais não estava focada em assistência direta ao paciente, mas para a assistência técnica e orientação de seus cursos. Ela também observou que isso faz parte das atividades de cooperação realizadas desde 1998-1999.
No entanto, a chegada desse contingente tem sido duramente criticada pela opinião pública peruana, principalmente porque vai custar um total de 3 milhões de soles (1,57 milhões dólares) para os cofres do Estado.
Os médicos cubanos no mundo
Além do Brasil, onde se encontra a maioria dos médicos imigrantes, através do programa mais médicos, e na Venezuela, onde existe um acordo de prioridade, Cuba tem atualmente cerca de 50.000 funcionários espalhados em todo o mundo.
A gestão deste sistema de exportação de mão de obra qualificada é fornecida pela Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos SA, vinculada ao Ministério de Saúde Pública (MINSAP), apesar de seu site oficial não fornecer informações dos programas ativos. Assim, parece que há contingente de médicos cubanos em países como Guatemala, Uruguai, Nicarágua, Honduras, Indonésia, Japão e Zimbábue, entre outros.
Em declarações recentes ao jornal Granma, a diretora-geral do serviço, Yiliam Jimenez disse que atualmente 25 mil deles são médicos. Geralmente, para prática legal da medicina, profissionais de saúde que trabalham em uma missão internacional fora de Cuba precisam de um visto especial e um pedido expresso do país de destino.
Traduzido e editado pelo Blog Alagoas real
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